segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O AMIGO PE. MOREIRINHA FAZ 25 ANOS DE SACERDÓCIO

Oi, Ademir!
Um Natal Santo para você e sua família

Os 25 anos de sacerdócio do Pe. Moreira serão celebrados aqui em Fortaleza da seguinte forma:
Celebração Eucarística dia 28 de dezembro de 2009 ( segunda-feira),
hora: 19 horas
local: no CIES (antiga Casa de Retiro dos Jesuítas, vizinho a Igreja Matriz de Cristo Rei), à Rua Nogueira Acioly, esquina com R. Pe. Luiz Filgueiras.
Como ele foi nosso pároco e é gente muito boa, estamos organizando esse evento especial para ele. Quando fomos comunicá-lo, ele fez menção a alguns amigos e você foi destaque na relação que ele nos apresentou.
Ele passou para nós, que passássemos para você, que se você tivesse contato com alguns amigos que são comuns de vocês nos grupos de jovens e de oração podia convidá-los.(É demais, não notas?) Penso que deu para você entender a mensagem.
O porém é que, gostaria que você me comunicasse quais amigos, pelo menos até o dia 26 de dezembro, próximo sábado.

Sim, última hora: você conhece o Cláudio, que morou na Santos Dumont, também da época de vocês? Seria bom se conseguíssimos contatá-lo. Também dois irmãos ele mencionou: Jose Paulo Araújo e José Carlos. Você sabe como contatá-los?
Contamos e ficamos agradecidos com sua presença. Confirme-nos.
Um abração.
Mazé Tabosa

MINHA RESPOSTA PARA MAZÉ, COM CÓPIA PARA OS AMIGOS MENCIONADOS

Mazé,

A deferência do Pe. Moririnha é sinal da grande amizade que nos une. Legal! Fomos colegas na Filosofia da Prainha. Convivemos no Grupo de Jovens de Cristo Rei (Jucrist!!), na Comissão Central da Integração (CCI), discutíamos muito, eu e ele (Cada um queria ser mais "cabeça dura"). Ele me cedeu a biblioteca dos jesuítas, onde eu estudava por causa do barulho da Casa dos Estudantes, onde eu morava. Deu-me grandes demonstrações de sua generosidade. Liderança espontânea, de tão simples que ele é.

Vou convidar amigos.

Eis uns de quem tenho dados:
Aldenízio Pinheiro, convidado.
Alex Mont'Alverne, convidado.
Ubirajara Carneiro Júnior, convidado
José Paulo Araújo é oficial do Unicef, anda pelo mundo afora fazendo o Bem. Acho que não poderá vir, mas está convidado (De repente ele está passando o Natal em Fortaleza!!).
Seu irmão José Carlos Araújo está convidado.
Edmar Ximenes, convidado.
Evaristo Filho, convidado.
Fernando (Louro) Rocha (convido via Davi Aragão Rocha, filho dele e meu colega de aula)
Florinda Carneiro, convidada.
Francisco José Ramos, convidado.
Francisco José Ribeiro e Rosiris, convidados.
Francisco Osias e Eliene, convidados.
Leonardo Sampaio e Lúcia, convidados.
Luísa Silveira, passarei na casa dela.
Paulo Dídimo, convidado.
Raimundo Paulino, convidado.
Serginha Miranda, convidada.
Ulisses Moreira, convidado.

Todo(a)s acima estão recebendo cópia desta mensagem. Você pode entrar em contato com eles, se necessário, mas já estão tomando conhecimento do convite e, portanto, já estão convidados.

Vou descobrir em uma de minhas agendas o telefone do Cláudio e convidá-lo.

Tenho endereços (não sei se todos atualizados) de outra(o)s amiga(o)s comuns, porém não terei tempo pra fazer carta pra todos (nem a dorzinha em minha mão permitirá), fazer e colocar nos correios.

Peço a você que está recebendo: se convidar alguém, comunique o nome e o contato da pessoa para a Mazé Tabosa, minha amiga e grande amiga do Moreirinha, quando ele esteve como pároco em Cristo Rei, aqui em Fortaleza.

Se você tiver e-mails de colegas de nosso tempo de grupo jovem, favor me enviar nomes e e-mails, pra eu ir "engrossando" o caldo, ou melhor, a minha lista.

Vou colocar esta notícia boa e seus próximos detalhes em meu blog (veja na assinatura). Gentileza ir lá. Se quiser mandar textos para publicação, fique à vontade.

Mazé, continue me repassando os "próximos capítulos" da preparação da festa.

A todos e todas, um Natal com Cristo.
Já sei que o Natal vai ser bom, também pelos 25 anos de sacerdócio do Moreirinha, nosso sempre jovem amigo.

Abraço grande, velhos jovens irmãos, e...
--
=====> ...Em 2010, só felicidade!
Ademir Costa
Jornalista/Movimento Proparque
http://ademircosta.blogspot.com
http://movimentoproparque.blogspot.com
Cel. (85) 99949052
Tel. (85) 3254.1203 ou 3299.3737

Resposta imediata do Ramos:

Prezados irmãos em Cristo,

Dallai Lama disse durante uma de suas palestras, para um público de cerca de cinco mil pessoas, que tinha a sensação de conhecer a todos os presentes. Talvez, estivesse fazendo uma referência à nossa origem comum, de pertencimento ao mesmo lar espiritual, onde a equidade do Amor Paterno e Materno configura os laços que nos tornam uma Família mais ampla, o continuo da humanidade.

Nessa perspectiva, tenho plana consciência de nossas conexões fraternais e os sentimentos de carinho e consideração por todos que compõem a lista acima. Por isso, me sinto muito à cavalheiro para formular votos de um Natal salpicado de luz e Ano Novo pródigo em possibilidades de ascendentes relizações

Cordialmente,

Francisco José Ramos de Oliveira
Instrutor I - Secor/Gerec/DR/CE
E-mail - ramosoliveira@correios.com.br
(85) 3433-4113

É a Treva: Rumo ao Desastre

Leonardo Boff
Teólogo


Uma jovem e talentosa atriz de uma novela muito popular, Beatriz Drumond, sempre que fracassam seus planos, usa o bordão:”É a treva”. Não me vem à mente outra expressão ao assistir o melancólico desfecho da COP 15 sobre as mudanças climáticas em Copenhague: é a treva! Sim, a humanidade penetrou numa zona de treva e de horror. Estamos indo ao encontro do desastre. Anos de preparação, dez dias de discussão, a presença dos principais líderes políticos do mundo não foram suficientes para espancar a treva mediante um acordo consensuado de redução de gases de efeito estufa que impedisse chegar a dois graus Celsius. Ultrapassado esse nível e beirando os três graus, o clima não seria mais controlável e estaríamos entregues à lógica do caos destrutivo, ameaçando a biodiversidade e dizimando milhões e milhões de pessoas.

O Presidente Lula, em sua intervenção no dia mesmo do encerramento, 18 de dezembro, foi a único a dizer a verdade:”faltou-nos inteligência” porque os poderosos preferiram barganhar vantagens a salvar a vida da Terra e os seres humanos.

Duas lições se podem tirar do fracasso em Copenhague: a primeira é a consciência coletiva de que o aquecimento é um fato irreversível, do qual todos somos responsáveis, mas principalmente os paises ricos. E que agora somos também responsáveis, cada um em sua medida, do controle do aquecimento para que não seja catastrófico para a natureza e para a humanidade. A consciência da humanidade nunca mais será a mesma depois de Copenhague. Se houve essa consciência coletiva, por que não se chegou a nenhum consenso acerca das medidas de controle das mudanças climáticas?

Aqui surge a segunda lição que importa tirar da COP 15 de Copenhague: o grande vilão é o sistema do capital com sua correspondente cultura consumista. Enquanto mantivermos o sistema capitalista mundialmente articulado será impossível um consenso que coloque no centro a vida, a humanidade e a Terra e se tomar medidas para preservá-las. Para ele centralidade possui o lucro, a acumulação privada e o aumento de poder de competição. Há muito tempo que distorceu a natureza da economia como técnica e arte de produção dos bens necessários à vida. Ele a transformou numa brutal técnica de criação de riqueza por si mesma sem qualquer outra consideração. Essa riqueza nem sequer é para ser desfrutada mas para produzir mais riqueza ainda, numa lógica obsessiva e sem freios.

Por isso que ecologia e capitalismo se negam frontalmente. Não há acordo possível.O discurso ecológico procura o equilíbrio de todos os fatores, a sinergia com a natureza e o espírito de cooperação. O capitalismo rompe com o equilíbrio ao sobrepor-se à natureza, estabelece uma competição feroz entre todos e pretende tirar tudo da Terra, até que ela não consiga se reproduzir. Se ele assume o discurso ecológico é para ter ganhos com ele.

Ademais, o capitalismo é incompatível com a vida. A vida pede cuidado e cooperação. O capitalismo sacrifica vidas, cria trabalhadores que são verdadeiros escravos “pro tempore” e pratica trabalho infantil em vários países.

Os negociadores e os líderes políticos em Copenhague ficaram reféns deste sistema. Esse barganha, quer ter lucros, não hesita em pôr em risco o futuro da vida. Sua tendência é autosuicidária. Que acordo poderá haver entre os lobos e os cordeiros, quer dizer, entre a natureza que grita por respeito e os que a devastam sem piedade?

Por isso, quem entende a lógica do capital, não se surpreende com o fracasso da COP 15 em Copenhague. O único que ergueu a voz, solitária, como um “louco” numa sociedade de “sábios”, foi o presidente Evo Morales: “Ou superamos o capitalismo ou ele destruirá a Mãe Terra”.

Gostemos ou não gostemos, esta é a pura verdade. Copenhague tirou a máscara do capitalismo, incapaz de fazer consensos porque pouco lhe importa a vida e a Terra mas antes as vantagens e os lucros materiais.

Mídia: O caso do "menino das agulhas"

Por Érica Daiane da Costa Silva - Estudante de Comunicação Social - Jornalismo em Multimeios da Universidade do Estado da Bahia (UNEB/Campus Juazeiro) e militante da Executiva Nacional de Estudantes de Comunicação Social (Enecos).

Pouca gente nos demais estados do Brasil, certamente, sabia da existência da cidade de Ibotirama, um dos 417 municípios da Bahia. Pois bem, agora, depois do caso do menino que está internado, neste momento em Salvador, com cerca de 50, 42 ou 26 (cada dia um número novo) agulhas no corpo, o Brasil todo sabe.

Eu, no meu desprezo para com a programação global e com atenção voltada para a transmissão da CONFECOM (Conferência Nacional de Comunicação), nem sabia do ocorrido. Ao chegar numa comunidade da zona rural de Juazeiro, onde quem não tem antena parabólica em casa só assiste à Tv Globo, logo me perguntaram se eu estava acompanhando o caso do “menino das agulhas” que aconteceu no interior da Bahia, mas que havia repercutido nacionalmente. Me contaram o fato jornalístico, assisti Fátima Bernardes e William Bonner falando ao vivo com o repórter que estava em Ibotirama e, a partir daí, passei a acompanhar algumas das tantas abordagens feitas em todos os telejornais (locais e nacionais) da Rede Globo.

Ibotirama, que é uma das cidades baianas por onde passa o Rio São Francisco – trecho que por sinal encontra-se em total estado de degradação – hoje é conhecida de todo o Brasil. É, com a imensidão geográfica e cultural do nosso páis e com a mídia convencional que temos, só mesmo acontecendo casos esdrúxulos como este para “o país se ver” na Tv.

O fato não é nada comum, realmente desperta a curiosidade, a revolta. Afinal, trata-se de uma criança de dois anos que está sofrendo as conseqüências de atos de três, ou sabe-se quantos, adultos. Entretanto, está sendo mais um caso de super exploração de pauta, como tantos outros que já acompanhamos neste país.

Algo que também tem incomodado bastante na veiculação do caso do “menino das agulhas” é a distorção religiosa, se assim se pode dizer, que está sendo feita. O aparecimento das 50, 42 ou 26 agulhas no corpo da criança está sendo atribuído a um ritual de magia negra. O ocorrido é, inquestionavelmente, desumano, no entanto, as matérias e falas de apresentadores, na maioria das vezes, tem contribuído para o aumento da criminalização das religiões de matrizes africanas.

A magia negra tem sido colocada como uma prática própria das religiões afro-brasileiras, quando, na verdade, não é possível generalizar, pois, assim como nas demais religiões, existem correntes. Embora todas adotem elementos da cultura religiosa africana, existem diferenças entre Candomblé, Umbanda e Quimbanda, tanto pela natureza das entidades cultuadas, como pelo procedimento do culto e uso das forças evocadas. Nem todas as correntes aprovam a prática da magia negra. Contudo, isso não tem sido evidenciado na cobertura jornalística do caso.

É certo que uma das acusadas de cometer o crime parece se intitular “mãe de santo”, entretanto, o jornalismo brasileiro não tem procurado explorar a legitimidade do título. Hoje, o programa “Mais você”, de Ana Maria Braga, após receber e-mail de alguns telespectadores que questionavam algumas falas da apresentadora sobre o tema, trouxe um “pai de santo” pra falar sobre o assunto. Porém, a conversa não foi tão esclarecedora, a ponto de Ana Maria, ao iniciar o bloco após a entrevista, pedir desculpas a seu público e prometer explorar mais o assunto no próximo ano.

Só havendo crianças furadas de agulhas ou casos absurdamente semelhantes para o Brasil saber pela televisão da existência de cidades como Ibotirama, na Bahia. O que mais será preciso acontecer para ouvirmos falar de cidades como Marapanim, no Pará, Nova Andradina, no Mato Grosso do Sul, Boqueirão, na Paraíba e tantas outras que compõem o mapa geográfico e a diversidade cultural do Brasil, mas que não existem para a maioria dos/as brasileiros/as, pois não aparecem na televisão aberta?

A Conferência da Terra 2010 em Olinda

A Conferência da Terra - Fórum Internacional do Meio Ambiente - vai discutir alternativa com o tema "Aquecimento Global, Sociedade e Biodiversidade"

No período de 26 e 29 de maio de 2010, centenas de pesquisadores e representantes da sociedade civil estarão reunidos em Olinda, com o objetivo de apresentar informações atualizadas sobre a qualidade ambiental no Planeta Terra. Os eixos temáticos enfocam os principais temas ambientais da atualidade, incentivando a apresentação de projetos e medidas adotadas para controle e redução dos impactos socioambientais provocados pelas intervenções humanas no meio ambiente.
Na Conferência da Terra 2010 são esperados 1.500 participantes, cujos trabalhos em torno do tema central "Aquecimento Global, Sociedade e Biodiversidade", visam esclarecer e identificar a natureza, abrangência e níveis de degradação do meio ambiente, apresentando as alternativas para a saúde do planeta. O Evento é uma realização da Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal de Pernambuco e GS Consultoria, em parceria com diversas instituições.
Vários pesquisadores oriundos de universidades, centros de pesquisa e organizações não governamentais já confirmaram presença no evento.
São doze eixos temáticos servindo de lastro para os debates e apresentação dos trabalhos:

• Mudanças climáticas, desastres naturais e impactos ambientais
• Biodiversidade e manejo dos ecossistemas
• Educação ambiental no mercado de consumo e riscos
• Crescimento populacional e a questão ambiental
• Reservas de água e gestão dos recursos hídricos
• Diversidade étnico-cultural e mobilização social
• Planejamento e gestão das áreas protegidas
• Turismo, sociedade e meio ambiente
• Práticas integrativas e complementares em saúde
• Produção rural e segurança alimentar
• Tecnologias não convencionais na habitação - NOCMAT
• Agenda ambiental da indústria na economia de baixo carbono

Neste contexto, dando continuidade aos trabalhos e resoluções da Conferência da Terra – João Pessoa / 2008, a Conferência da Terra – Fórum Internacional do Meio Ambiente - Olinda / 2010, promoverá reflexões e abordagens científicas sobre as questões ambientais globais como fenômeno contemporâneo que exige atenção constante das sociedades humanas.

Mais Informações: 83 - 3243.7264
gs_planejamento@yahoo.com.br

A População Contra o Estaleiro no Serviluz

Os moradores não querem o estaleiro no bairro porque há a alternativa de localização no Pecém e a ameaça de deslocamento de milhares de famílias com pequenas indenizações. Além do mais, representaria um golpe no Plano Diretor de Fortaleza que estabeleceu a ZEIS - Zona Especial de Interesse Social do Serviluz, Praia do Futuro e bairro Caça e Pesca.


Uma mensagem dos moradores do Bairro Serviluz a todos.

Amigos, amigas, aliados, aliadas, cidadãos e cidadãs,
Pedimos licença para lhes dirigir esse e-mail coletivo com um apelo popular do movimento organizado do bairro Serviluz.
Se puderem, divulguem, por gentileza, entre suas listas, o manifesto do movimento organizado popular e democrático do Serviluz contra o Estaleiro no local. Que o Estaleiro vá para o Pecém, onde deve ser, e com respeito socioambiental, como planejado por vários governos, inclusive pelos atuais. No Serviluz, precisamos de investimentos públicos para reverter uma dívida social histórica que se acumula.
Agradecemos pelo apoio a essa causa pelo desenvolvimento social responsável, democrático, ecologicamente orientado e com justiça social.
4 MOTIVOS CONTRA O ESTALEIRO NO SERVILUZ
1 – Vai destruir a praia do Titanzinho. Acabará o esporte e o lazer. Acabará o porto de jangadas e botes, prejudicará a pesca artesanal. Irá poluir toda a praia do Serviluz, Praia do Futuro e Caça e Pesca, prejudicando o turismo.
2 – Expulsará milhares de famílias, com indenizações ridículas que não pagam o valor da terra. A terra do Serviluz pertence à União, que já reconheceu o direito à propriedade dos moradores, iniciando o processo de regularização.
3 – Além de não pagar o valor da terra, as indenizações só irão para quem construiu. Quem mora de aluguel ou em casa que não lhe pertence será expulso sem receber nada.
4 – Impedirá o projeto de moradia, urbanização e geração de renda voltada para o turismo e o desenvolvimento social da comunidade. O projeto já está aprovado na lei do Plano Diretor da Cidade de Fortaleza, que criou a ZEIS - Zona Especial de Interesse Social do Serviluz, Praia do Futuro e Caça e Pesca. Será feito pela Prefeitura e a comunidade, e faz parte dos investimentos para a Copa do Mundo de 2014.
Assinam este documento: Sociedade Civil e Movimentos Organizados da Comunidade do Serviluz:

ONG Serviluz Sem Fronteiras – Movimentos dos Conselhos Populares MCP – Escolinha Beneficente de Surf do Titanzinho – Escolinha de Surf Aloha – Associação dos Moradores do Serviluz – Associação dos Moradores do Titanzinho – Associação dos Moradores do Farol – Projeto Vila Mar – Missão Surfista de Cristo – Escolinha de Surf Boca do Golfinho.

Visite Bairro Serviluz em: http://serviluz.ning.com/?xg_source=msg_mes_network
Thaís Monteiro
e-mail: thaispm@gmail.com
msn: thaissolver@hotmail.com
85 8755 5935
85 4101 3514

Mediação de Saberes
cnpj: 05526650/0001-99
Rua Nogueira Acioly, 173, Centro.
cep 60 110-140

85 3253 0227
85 8879 0227

percursosurbanosblog.blogspot.com
narrativasemvoltadofogo.blogspot.com

Onde a cidade
volante nuvem
civil sonhada?
(João Cabral de Melo Neto)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Prefeitura Fará Remoção no Lagamar, Barroso e Serrinha

A expectativa é de futuras negociações com o governo federal para obras de infraestrutura na cidade, anuncia PMF

Governo do Estado e Prefeitura de Fortaleza serão beneficiados com uma linha de crédito, autorizada pelo governo federal, da ordem de R$ 562 milhões para obras de mobilidade urbana a serem executadas até 2014, ano de realização da Copa do Mundo de Futebol. A Capital foi escolhida para ser uma das 12 cidades a sediar as competições que acontecerão no País.

O dinheiro será liberado via Caixa Econômica Federal (CEF), assegurou, ontem, o secretário do Esporte do Ceará, Ferruccio Feitosa. Ele ressaltou que as obras beneficiarão os visitantes, "mas também serão um legado que ficará para os moradores da Capital".

Já o gerente do Projeto Copa do Mundo, no Município, Felipe Araújo, explicou que a liberação das verbas foi possível graças aos acertos feitos por representantes do Estado e da Prefeitura em reuniões ocorridas com o governo federal. Os encontros aconteceram nos meses de outubro e novembro deste ano, em Brasília, no Ministério das Cidades e na Casa Civil.

Felipe Araújo adiantou, ainda, que, no total, essa linha de crédito vai disponibilizar cerca de cinco bilhões de reais para as 12 subsedes da Copa e que a distribuição do dinheiro foi feita conforme as demandas dos projetos apresentados.

Dos recursos destinados ao governo do Estado, R$ 265,5 milhões irão para o programa Veículo Leve sobre Trilho (VLT), espécie de trem de superfície com ar-condicionado que fará um percurso de 13 quilômetros do Mucuripe ao bairro de Parangaba. O VLT atenderá a 22 bairros e sua implantação será iniciada no próximo ano. "Cerca de 81% dos hotéis estão concentrados naquela região", lembrou Ferruccio.

A parcela do Estado inclui, também, R$ 35 milhões para a construção de duas estações na linha sul do metrô de Fortaleza, denominadas Padre Cícero e Montese, que deverão ficar prontas até o fim de 2012. Estão, ainda, a cargo do Estado, as desapropriações nas proximidades da Via Expressa.

Já as obras de responsabilidade da Prefeitura englobam o alargamento da Via Expressa, no trecho que vai do Mucuripe até a Avenida Raul Barbosa; da própria Raul Barbosa, da Via Expressa, até a Avenida Alberto Craveiro; da Alberto Craveiro, entre a BR-116 e o Castelão; da Avenida Dedé Brasil; e da Avenida Paulino Rocha. "As obras contemplam os principais corredores de acesso ao Castelão", salientou Felipe Araújo.

Ele garantiu que os projetos executivos dessas obras estarão prontos até o fim deste mês e que, no início de 2010, seguirão para licitação. "Existe a expectativa de discussões para a abertura de novos canais de financiamento para outras obras de infraestrutura na cidade", disse. O líder da prefeita Luizianne Lins na Câmara Municipal, vereador Acrísio Sena (PT), adiantou que a mensagem autorizando a assinatura do contrato para a linha de crédito já tramita na Casa.

Fonte: DIARIO DO NORDESTE (HOJE)16/12/2009

Já o grito do Movimento dos Conselhos Populares é:
"CONTRA A REMOÇÃO DE POPULAÇÃO!!!"

Acrísio Denuncia Perseguição a Advogada Ambientalista


"A ação judicial representa absurda censura à postura cidadã dos fortalezenses que agiram em defesa do meio ambiente da Capital"


Fonte: Reportagem de Iran Soares (http://www.cmfor.ce.gov.br/scripts/imprensa/ver_ultimas.asp?I1=16/12/200917:16)

Atendendo solicitação do movimento SOS Cocó, o vereador Acrísio Sena (PT) – líder da prefeita Luizianne Lins na Câmara Municipal – destacou, hoje, 16, na sessão da Casa, as intimidações que a advogada e ambientalista Nayanna Goes Gomes de Freitas vem sofrendo por parte de setores da especulação imobiliária e da indústria da construção civil. Acrísio foi relator do projeto de lei de João Alfredo (PSOL), que classificou como de relevante interesse ambiental a área das Dunas do Cocó.

Nayanna Freitas e moradores do entorno do Parque Ecológico do Cocó estão sendo processados, por meio de uma ação de interdito proibitório com um pedido de indenização que tramita na 2ª Vara da Fazenda Pública do Estado do Ceará, por causa das atividades realizadas com o objetivo de impedir a implantação de um loteamento em uma área verde de 15 hectares conhecida como Dunas do Cocó.

A ação judicial, na opinião de João Alfredo, que pediu a moção de apoio e solidariedade à advogada, além de apresentar uma série de vícios de fundo em desobediência as normas constantes no Código de Processo Civil Brasileiro, representa absurda censura à postura cidadã dos fortalezenses que agiram em defesa do meio ambiente da Capital.

Ação a Favor dos Índios Anacé


Ministério Público Federal no Ceará ajuíza ação pública para garantir direitos do povo Anacé



Da Assessoria de Comunicação Social. 10/12/2009

O Ministério Público Federal no Ceará (MPF/CE) ajuizou ação civil pública para garantir os direitos do povo indígena Anacé, ameaçado de ser removido de suas terras tradicionais devido à instalação de empreendimentos do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). Na ação, o MPF/CE pede que a Justiça Federal determine que o Governo do Estado do Ceará se abstenha de realizar qualquer desapropriação nas
terras ocupadas pela comunidade indígena.

De acordo com dados oficiais da Fundação Nacional do Índio (Funai), há registros de 1.229 indivíduos da etnia Anacé. Eles habitam os municípios de Caucaia e São Gonçalo do Amarante e desde 2003 têm solicitado ao MPF a demarcação das terras que tradicionalmente ocupam.

Em novembro de 2008, o MPF expediu Recomendação ao Governo do Estado do Ceará para que se abstivesse de desapropriar terrenos na área ocupada pela etnia indígena. No entanto, o Governo do Estado se pronunciou tacitamente pelo não acatamento da Recomendação, ao não reconhecer a ocupação tradicional dos Anacé e dar sequência aos procedimentos desapropriató rios.

Em trabalho realizado por dois antropólogos peritos do MPF e por
professor de geografia da Universidade Federal do Ceará (UFC), foi
descrita e fundamentada a ocupação tradicional que os Anacé exercem
sobre seu território e indicada uma poligonal com área de 8.510 hectares
a ser resguardada até que o Grupo Técnico a ser nomeado pela Funai
realize estudos mais aprofundados e delineie os contornos da área
tradicionalmente ocupada pela etnia.

Existe área alternativa para refinaria, siderúrgica e outros empreendimentos. No mesmo Parecer Técnico é indicada uma área alternativa para a instalação de empreendimentos do CIPP, de 29.234 hectares nos municípios de São Gonçalo do Amarante e Caucaia, a poucos quilômetros do Porto do Pecém (são apenas 12,8 km do limite norte e 28,8 km do limite sul). Tal área excede o necessário para a implantação da refinaria, da siderúrgica e de outros empreendimentos previstos pelo Plano Diretor do CIPP. Ou seja, há alternativas locacionais para os empreendimentos, sem que haja a necessidade de remoção dos Anacé de suas terras tradicionalmente ocupadas.

A afirmação de que há alternativas locacionais é relevante, já que por vezes chega-se a dizer que os povos indígenas são "entrave" para o desenvolvimento. Os estudos técnicos demonstram que este não é o caso no que se refere aos Anacé: o CIPP é plenamente viável fora das terras tradicionais da etnia.

Na ação civil pública, os procuradores da República Francisco de Araújo Macêdo Filho e Alessander Wilckson Cabral Sales citam a recente decisão do STF acerca da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em que se afirma que é falso o antagonismo entre a questão indígena e o desenvolvimento. Conclui-se que a defesa dos direitos reconhecidos pela Carta Magna aos povos indígenas faz com que a Nação dê passos significativos em direção à concretização dos objetivos fundamentais da República.

A Funai, em agosto de 2009, constituiu Grupo Técnico para elaboração de Relatório de Fundamentação Antropológica para a demarcação das terras Anacé. Em seu Relatório, além de contextualizar historicamente a identificação étnica Anacé, o GT "identificou vários elementos de tradicionalidade" , o que o levou a "apontar para a necessidade de constituição de um GT para os trabalhos de Identificação e Delimitação
de suas terras conforme dispositivos constitucionais e Decreto nº 1775/96, ficando sob a responsabilidade do Grupo Técnico verificar a totalidade da área de ocupação tradicional Anacé para o reconhecimento oficial do Estado sob a égide do Art. 231 da Constituição Federal".

Ação Civil Pública

Na ação civil pública com pedido de antecipação de tutela, o MPF solicita, liminarmente, que o Estado do Ceará se abstenha de qualquer ato desapropriató rio na área tradicionalmente ocupada pelos Anacé. Também se pede que não se executem quaisquer obras e sejam suspensas todas as licenças já expedidas pela Semace que tenham por objeto empreendimentos na área, assim como seja assegurada a continuidade dos trabalhos de demarcação da Terra Indígena.

A área indicada na poligonal é de natureza provisória, baseada no princípio da precaução, já que legalmente cabe apenas ao GT da FUNAI, que deve ser nomeado ainda neste mês de dezembro pelo presidente da Fundação, o delineamento dos contornos da Terra Indígena Anacé. Por isso, a ACP, em seu pedido principal, solicita que seja assegurado o uso e o usufruto exclusivo por parte da etnia Anacé da área a ser delimitada como Terra Indígena.

Assessoria de Comunicação Social
Procuradori a da República no Ceará
fone: (85) 3266.7457 / 3266.7458
ascom@prce.mpf. gov.br

Como Explicar sem Ofender

Recebi de um amigo aqui não identificado uma piada sobre traição. Travamos os diálogos a seguir, desvelando os preconceitos presentes em todos nós e nestas piadas inocentes que repetimos nas rodas de conversa e, agora, na internet.

Como Explicar sem Ofender
(Profundo!!!)
Um homem de 85 anos estava fazendo seu check-up anual.
O médico perguntou como ele estava se sentindo:
- Nunca me senti tão bem, estou muito feliz - respondeu o velho.
Minha nova esposa tem 18 anos e está grávida, esperando um filho meu.
Qual a sua opinião a respeito, doutor?
O médico refletiu por um momento e disse:
- Deixe-me contar-lhe uma estória:
Eu conheço um cara que era um caçador fanático,
nunca perdeu uma estação de caça.
Mas um dia, por engano, colocou seu guarda-chuva na mochila em vez da arma....
Quando estava na floresta, repentinamente um URSO apareceu na sua frente.
Ele sacou o guarda-chuva da mochila, apontou para o urso e... BANG............ o urso caiu duro.
- HA! HA! HA! Não é possível - disse o velhinho.
Algum outro caçador deve ter atirado no urso.
- Exatamente !!!
-------
Minha Reação:
Amigo,
Não gostei desta falta de confiança nos velhinhos, preconceito, até. “Magoei”!
Perceba: não era para explicar sem ofender?
Ademir Costa

Resposta do amigo
Ademir,
...rs..Rapaz..rs...não acredito q vc já se considera nesta faixa etária e já está criando movimento em prol da terceira idade...rs(brincadeirinha) e além do mais, vc q sempre anda caminhando não vai passar por isso e esta piada não é de forma generalizada..rs...
Como explicar o problema para o pobre homem?
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Minha palavra ao Amigo:
Estamos brincando com as escorregadelas da comunicação. Como você viu, o texto “parece impossível explicar sem ofender” afirma, na prática, que não “parece”, mas “é” impossível... KKK. Dizendo de outro jeito: o texto afirma o que pretende negar. De outra forma: é contraditório. Outro ângulo: seu emissor, suposto homem jovem, não se deu conta de que alguém poderia ofender-se (estou supondo que ele não queria ofender). Mais uma perspectiva: posso concluir que partiu de alguém com preconceito sexista de idade (por sinal, a piada emerge do senso comum, onde tal atitude nem é percebida como preconceito), mas que não queria ofender. Mais uma perspectiva: além de preconceituoso, ele queria ofender mesmo. Todas as alternativas acima valem para um emissor do sexo feminino, mas com postura maxista. Aliás, é relativamente fácil encontrar mulheres com tal pensamento.
Até aqui, falei como comunicador. Até aqui não me identifiquei como velho. Você também diz não me identificar na terceira idade, mas por enquanto não vou analisar seu texto – kkk!!
Espero, com esta resposta, que você conclua que eu freqüentei, não faltei e ainda aprendi muuuito nas aulas de comunicação. Em outras palavras: minha falta de modéstia é lamentável ou meu gosto pela verdade, tão radical que eu me encontro acima dessas vaidades fúteis... kkk.
Fique à vontade para analisar meu texto. (Ôps!?)
Abração, companheiro de luta e de rizadas.
Ademir Costa
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Caro amigo,

Seus argumentos, do ponto de vista científico, me convenceram..rs..acredito q não tenha faltado às aulas de comunicação...rs..acho q vc deveria estar como palestrante na Conferência das Comunicações q está acontecendo em Brasília..rs..
Todavia, quanto a sua modéstia..rs... não sei...mas... será que não é vaidoso?
Nada melhor do que um amigo da área de comunicação...rs..
Se vc fosse advogado...rs..seria perigoso..rs..
...que tu és vaidoso..rs...
Um grade abraço e obrigado pela explicação.

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KKK!

É por aí, Amigo.

Você tem razão. Acho que para mim vale aquele dito de que "em terra de cego quem tem um olho é rei". Sou vaidoso, sim, frente ao que consigo ver e o que consegui até aqui, na base do trabalho duro. Ando, porém, me policiando porque, um pouco de "topete" faz a gente se livrar de quem quer por as botas sobre nós, mas é mau gosto e gera até rejeição achar-se sempre "o tal".

Quanto a estar na conferência de minha área, impossível. Não participei de nenhuma etapa. Seria querer ganhar na loteria sem comprar o bilhete! kkk Não participei por opção, não dá para estar em todas: aula, emprego, proparque, amigos, mulher e filhotes são chamados que só faltam rasgar a gente.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

PERIGO DE MUDANÇAS NO CÓDIGO FLORESTAL

URGENTE: COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE PODE VOTAR MUDANÇAS NO CÓDIGO FLORESTAL AMANHÃ (16/12). COMPAREÇAM, AMANHÃ, 16-12 (QUARTA-FEIRA) PLENÁRIO 14 DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. VAMOS ENVIAR AOS PARLAMENTARES, IMPRENSA, COLOCAR NOS NOSSOS SITES, TWITTER e ENVIAR PARA AS LISTAS QUE PARTICIPAMOS.

Embora o Projeto de Lei 6424, de 2005, de relatoria do deputado Marcos Montes (DEM-MG), que modifica o Código Florestal (Lei 4771 de 1965), não esteja na pauta da reunião da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, há uma especulação crescente indicando que o PL será colocado em pauta de surpresa. Enquanto vários parlamentares e outros representantes do governo e da sociedade brasileira estão reunidos na COP-15, em Copenhague, na Dinamarca, o clima no Congresso Nacional é de um possível golpe contra a legislação ambiental brasileira.

Graças à pressão da sociedade, a votação do projeto foi impedida em novembro, mas neste momento alguns dos líderes desta mobilização estão fora do País, discutindo as questões climáticas na Conferência da ONU, por isso o caminho para aprovação está mais aberto. O deputado Marcos Montes assume interinamente a presidência da Comissão, uma vez que o presidente está também viajando, e por isso há o forte indício de que ele colocará em votação o projeto. A reunião acontece amanhã (16/12), às 13h, no Anexo II / Plenário 14 da Câmara dos Deputados.

O Projeto de Lei 6424, de 2005, com os apensos PL 6.840/2006 e PL 1.207/2007, altera o Código Florestal (Lei 4771 de 1965), permitindo flexibilidades perigosas como a recuperação de Reservas Legais com espécies exóticas, e definição das Áreas de Preservação Permanentes (APPs) pelos poderes locais.

“O Código Florestal brasileiro é um exemplo de lei moderna e no momento em que o mundo todo discute a redução das emissões de carbono e estratégias internacionais de proteção e mitigação, o Brasil – que poderia ser um exemplo positivo – coloca em risco uma parte ainda maior das nossas riquezas naturais”, alerta Mantovani.

Ele acrescenta: “O povo brasileiro tem que garantir a proteção deste patrimônio que é seu. Este projeto de lei vinha sendo discutido e acordado democraticamente (com a participação de setores mais avançados do agronegócio, ambientalistas, empresas, etc), mas foi modificado à surdina, encaminhado num golpe de segmentos atrasados da CNA (Confederação Nacional de Agricultura) através dos deputados da bancada ruralista na última semana. O relator anterior, deputado Jorge Khoury (DEM-BA), foi destituído e este novo projeto surgiu, colocando em ameaça as políticas públicas no País. Não podemos permitir tamanho absurdo”.

O QUE FAZER

A sessão da Comissão é aberta ao público e qualquer pessoa pode acompanhar. Se você está em Brasília, acompanhe, posicione-se e ajude a impedir este absurdo que vai contra os interesses da sociedade brasileira. Além disso, os eleitores podem exigir esta postura dos deputados que elegeram, lembrando-os que interesses eles representam. Escreva um email ou telefone para o deputado que você elegeu. No telefone 0800-619-619 também é possível enviar recados para os parlamentares. Mostre para o deputado Marcos Montes que a população quer a proteção das nossas riquezas naturais. O Greenpeace também preparou algumas indicações sobre como a população pode colaborar.

Visite o site http://www.greenpeace.org/brasil/amazonia/noticias/al-rodrigo-maia-segura-o-mo e participe.

www.frenteambientalista.com
www.twitter.com/frenteverde

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Exposição Fogo-Fátuo com Ruth Vaz

Vamos lá? Ruth é minha filha...

A exposição Fogo-Fátuo reune trabalhos de Otacílio de Azevedo, Hebert Rolim e convidado(a)s. Ruth Vaz, minha filha, é uma das convidadas e expõe o vídeo "Casa" sobre apropriação de espaços abandonados na cidade a partir da construção de novas memórias, ela diz.
A abertura será dia 16, amanhã, às 18h30min, e prossegue até 15 de janeiro 2010, no Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará (Mauc), na Avenida da Universidade, 2854, Benfica, em Fortaleza (CE), Brasil. Convido você a ir lá.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Um dia pelo Parque Rachel de Queiroz


















Amigos/as, convidamos para "Um Dia pelo Parque Rachel de Queiroz", no próximo 17 de dezembro, a partir das 8 horas da manhã. A idéia é iniciar as comemorações do centenário de nascimento da escritora que é homenageada com o nome do que será o primeiro parque da região oeste da cidade de Fortaleza (CE), Brasil. Rachel de Queiroz nasceu no dia 17 de novembro de 1910 e viveu a partir de 1927 no Sítio Pici, no bairro do Henrique Jorge. A casa existe ainda e foi tombada - o decreto foi publicado em outubro/2009 - pela Prefeitura de Fortaleza, antiga reivindicação dos moradores e movimentos da região, tendo o Escuta à frente.

Veja a programação:

08:00 - Café solidário no ESCUTA (Espaço Cultural Frei Tito de Alencar)

09:00 - Visita a Casa dos Benjamins

19:00 - Luarada Ecológica na área verde do bairro Presidente Kennedy

Endereço e detalhes na ilustração acima.

Contamos com a presença e participação de todas/os!

Abraço grande e até lá!

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Aguinaldo Aguiar
3478.0495 / 8623.9077

sábado, 12 de dezembro de 2009

Cadastro de Movimentos por Áreas Verdes

Estou cadastrando os movimentos sociais por áreas verdes em Fortaleza. Você pode informar aqueles de que você participa e os que apenas conhece.

Ademir Costa

Estou fazendo uma pesquisa sobre "Demandas do movimento ambiental por áreas verdes em Fortaleza". Trata-se de trabalho para o Programa de Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente (Prodema). Para dar conta do "recado", no momento faço uma espécie de "Cadastro de movimentos sociais por áreas verdes" da cidade. Você pode participar, via comentário a este post. Se preferir, pode passar uma mensagem para ademircosta@ibest.com.br. Preciso saber: nome do movimento, onde fica a área reivindicada, nome das lideranças do movimento e seus contatos como telefone e e-mail.

Conforme leituras feitas até aqui, são áreas verdes públicas:
- entorno de lagoas, rios, riachos e açudes;
- espaços verdes obrigatórios dos conjuntos habitacionais;
- canteiros centrais de avenidas, suas rotatórias e seus trevos ("abas" de acesso a viadutos ou de saída deles);
- parques
- praças não impermeabilizadas.

(Chamo sua atenção para estes detalhes: as praças já impermeabilizadas são consideradas "jardins". As árvores que ficam nas calçadas também não são consideradas áreas verdes, entretanto, tais árvores fazem parte da "arborização urbana")

O resultado final do trabalho será a dissertação. Nela, vou colocar: história de cada movimento, suas lutas, dificuldades e vitórias. Sem julgamento. Desse estudo, pretendo que saiam sugestões de políticas públicas para a Prefeitura de Fortaleza, aplicáveis também em outras cidades de médio e grande portes. Serão políticas públicas para as cidades terem áreas verdes, claro. Portanto sua participação pode ser fundamental para o êxito dessas sugestões de políticas.

Após o cadastro, deverei visitar o local, entrevistar as pessoas, fazer fotos da área, enfim, colher todos os dados que possam facilitar a construção da história de cada área verde reivindicada. A dissertação final ficará à disposição de todos e todas na biblioteca do Prodema, na UFC, e na internet. darei um exemplar para cada movimento social entrevistado.

Aguardo contatos. E desde já lhe agradeço.

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Apoio a Raquel Rigotto e Islene Rosa

A Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - ABRASCO - divulga carta de apoio às pesquisadoras Raquel Maria Rigotto e Islene Ferreira Rosa da Universidade Federal do Ceará (UFC). Elas sofrem perseguição na Justiça, por divulgarem estudo que constata poluição nociva à saúde da população.

A Associação Brasileira de Pós-graduação em Saúde Coletiva (ABRASCO) vem a público manifestar seu apoio às pesquisadoras Raquel Maria Rigotto e Islene Ferreira Rosa, da Universidade Federal do Ceará (UFC), assim como seu repúdio à empresa NUFARM (antiga AGRITEC), em função do ocorrido decorrente de solicitação do Ministério Público Estadual/Procuradoria Geral de Justiça do Ceará, formalizado através do Ofício nº 861/2006, para “aferição que indique, ou não, qualquer nível de poluição emitido pela empresa NUFARM em razão da delicada situação que atravessa considerável parcela da comunidade residente nas proximidades da empresa, acometida por doenças provavelmente ocasionadas pelos produtos químicos utilizados...”, registradas em depoimentos no Processo 001540/2004. Para atender a solicitação referida acima o Reitor da Universidade Federal do Ceará instituiu a Comissão Multidisciplinar de Estudo, através do Ofício nº 711/2006-GR, e designou para compô-la, entre outros, a Professora Raquel Maria Rigotto, do Departamento de Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina, que contou com a colaboração da então Mestranda em Saúde Pública Islene Ferreira Rosa.

Concluídos os estudos, ficou evidenciada a responsabilidade da empresa na emissão dos odores, observados pela comunidade vizinha, devido a contaminantes na matéria prima Metamidofós, que contém cerca de 30% de outros ingredientes ou impurezas. Entre essas impurezas estão o dimetil dissulfeto e o dimetil sulfato, em concentrações relevantes para considerá-los potencialmente perigosos, isto é, superior a 1%. Durante todo o processo de formulação e uso do produto contendo metamidofós há emissão destes vapores e, conseqüentemente, exposição por inalação, tanto pelos trabalhadores como pela população no entorno da fábrica.

As evidências da contaminação ganham relevância devido aos riscos decorrentes dessas exposições. De acordo com o Programa Internacional de Segurança Química (IPCS, 2008), o dimetil sulfato em exposição de curta duração, causa a corrosão ou irritação do trato respiratório, da pele e dos olhos. E também pode causar câncer: ele foi classificado pela IARC – Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer/OMS – como sendo um agente provavelmente carcinogênico.

O relatório foi entregue em abril de 2009 ao Reitor da UFC, o qual o encaminhou ao Ministério Público Estadual, e seguiu-se uma série de esclarecimentos, não só às comunidades afetadas, mas também à comunidade científica, marcando compromisso da equipe técnica com a transparência científica, o que reafirma importante postura ética diante da sociedade. No entanto a referida empresa, em 21 de setembro p.p., notifica e interpela a Profa. Raquel Maria Rigotto e a Enfermeira Islene Ferreira Rosa, fazendo ameaças com medidas judiciais, numa clara tentativa de coibir a divulgação dos dados científicos que evidenciam a responsabilidade da empresa.

Diante desses fatos, típicos do comportamento obscurantista e opressor e que atentam contra a liberdade de informação, fundamental em qualquer sociedade democrática, queremos manifestar nosso repúdio ao comportamento da empresa e reafirmar nossa solidariedade à equipe técnica envolvida, por ampliar e difundir o conhecimento científico, não só ao Ministério Público, mas ao conjunto da sociedade, principalmente em situações de risco à saúde pública, que não podem ser omitidas das autoridades responsáveis nem dos cidadãos expostos.

ABRASCO - Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Rua Diogo de Vasconcelos, 104 - Manguinhos - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 21041-180 - Fone/FAX.: |21| 2560-8699 - 2560-8403 - Fone: 2598-2527/2528 - abrasco@ensp.fiocruz.br
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A Polêmica Nuclear Chega ao Nordeste

Inicialmente, a Eletronuclear vai instalar duas usinas no mesmo local, mas o terreno deve ser grande, para comportar mais quatro, conforme o cronograma de expansão. Um dos grandes problemas é o lixo nuclear que ainda não tem destinação segura.

ANGRA DOS REIS (RJ) - A velha polêmica sobre a energia nuclear volta à tona. Agora, no Nordeste. A estatal Eletronuclear pretende divulgar, até o próximo dia 20, um levantamento indicando os 20 lugares que estão na disputa para receber uma central com duas usinas nucleares a serem construídas na região. Cada usina representa um investimento de cerca de US$ 4 bilhões (aproximadamente R$ 6,8 bilhões) a serem bancados pelo governo federal.

A decisão sobre a localização do empreendimento será política e vai ocorrer no próximo ano, quando serão realizadas eleições para presidente e governador. A polêmica ocorre porque muitos ambientalistas acreditam que poderiam ser implantados empreendimentos mais verdes, como usinas eólicas ou geração de energia com biomassa.

Cada uma das usinas previstas para se instalar no Nordeste terá a capacidade para gerar 1 mil megawatts (MW), unidade que mede a energia. Na disputa pela central nuclear estão Pernambuco, Bahia, Sergipe e Alagoas. Até agora, o Estado que está tendo uma postura mais ativa na prospecção do empreendimento é Alagoas, cujo governador, Teotônio Vilela Filho, já visitou as usinas de Angra acompanhado do seu secretariado.

Vários são os fatores a favor da implantação de um empreendimento desse tipo: o investimento é alto, a energia gerada é considerada limpa, porque não emite gás carbônico. Depois que a Eletronuclear concluir o estudo com os nomes das 20 localidades será feito um novo levantamento para escolher cinco locais e a Eletronuclear vai fazer o estudo de impacto ambiental de cada um deles. A decisão final será sobre esses cinco locais.

O lugar a ser escolhido deverá ser próximo ao litoral, porque o empreendimento vai precisar de uma grande quantidade de água para resfriar os seus equipamentos, e tem que estar perto de um grande centro consumidor de energia. O terreno disponível para receber o empreendimento deve comportar, inicialmente, duas usinas nucleares e ser adequado para a implantação de mais quatro usinas em futuras expansões.

O impacto econômico de um empreendimento desse tipo é grande. A receita bruta de uma das usinas a ser instalada é de R$ 1 bilhão por ano e a sua implantação provoca um aumento na arrecadação de impostos estaduais e municipais, além de gerar cerca de 1,7 mil empregos diretos, quando entrar em operação.

O Brasil também tem uma grande disponibilidade da matéria-prima usada para fazer o combustível nuclear: o urânio, um mineral que é extraído de uma mina em Caetité, no interior da Bahia. A sexta maior reserva desse minério é brasileira. O grande problema de uma usina nuclear continua sendo o lixo. O combustível usado é a pastilha de urânio enriquecida, um material radioativo, o qual deve ser isolado e acondicionado por muitos anos. Ele não pode ficar exposto ao meio ambiente.

“O resíduo nuclear já pode ser reprocessado e isso já é feito em países como Japão, França e Inglaterra”, explicou o responsável pelo escritório da Eletronuclear no Nordeste, Carlos Mariz. A França faz o reprocessamento para aproveitar melhor o produto, já que não é produtora de urânio. Depois de reprocessado, fica um resíduo que corresponde a 2,5% do total.

O resíduo da usina nuclear é dividido em alta radioatividade e média radioatividade. Nas usinas de Angra, o primeiro é armazenado em piscinas, enquanto o segundo é guardado em tonéis. Ambos estão dentro da empresa. A primeira usina de Angra começou a fazer testes com combustível nuclear em 1982. Desde então, já foram acumulados 2,2 mil metros cúbicos de rejeito industrial que estão guardados no local.

Fonte: Jornal do Comércio (Angela Fernanda Belfort)
Data: 06.12.09
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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Comentário ao "Querem Colocar a Culpa no Trabalhador"

Maria Amélia, Presidente da Associação Missão Tremembé, de Fortaleza, comenta o post e travamos um diálogo que reproduzo aqui, com autorização dela.
Vai também a conversa com um anônimo.


Ademir,

Li atentamente a sua reflexão e fiquei imaginando partilhar desse momento que é mais que um momento, um espaço da vida, ou até grande parte da nossa vida. Na verdade mesmo não estando ligada a uma instituição de trabalho, a vida continua com todas essas implicações, seja na família, seja no trabalho voluntário, nas lutas, no conjunto da vida toda.
A minha experiência no trabalho profissional em que fui professora em escolas públicas durante doze anos, sempre nas periferias da vida; em setores de saúde (Postos de Saúde, Hospitais de crianças) uns quatro anos; numa empresa mista do governo - RFFSA também quatro anos; e por fim num Órgão do Governo Federal - doze anos (passei dois de licença por conta da ditadura), - não teve muita diferença apesar das cirunstâncias diversas em cada um dos empregos.
Consegui com outros companheiros, a partir do trabalho com os ferroviários, vivermos duas realidades: uma dominação violenta (o Superintendente era um Major do Exercito e eu trabalhei uns dois anos na secretaria da superintendência como datilógrafa - tudo ou quase tudo, passava nas minhas mãos) e, ao mesmo tempo, o governo do Jango com seus desafios e encantamentos.
Nesse tempo eu era militante da Ação Católica Operária (ACO) e trabalhava junto aos operários de várias categorias, inclusive a ferroviária. Éramos um grupo de servidores nessa proposta - formamos um Conselho em quase todos os setores da empresa (era uma proposta da nossa militância).
Cheguei a ser secretária do Clube do Trilho, uma tentativa nos anos 1959 a 1963, de se juntarem operários e engenheiros... Tudo muito bem camuflado.
Como a Administração estava tentando me cooptar, me colocaram na Chefia do Escritório de Pessoal. Dava para rir e para chorar, mas o tempo que durou foi lindo. Passei a viajar no trem pagador (não tinha Banco ainda) e enquanto uns faziam o pagamento aos ferroviários eu me reunia com outros e debatiamos a CLT, que foi um grande marco no governo Jango. Cheguei a passar dezoito dias dentro do trem pagador. Ia até Camocim, ia até o Crato. Foi uma experiência ímpar. Fiz a primeira reunião da minha vida em 1961, no Quixeramobim. Depois fui chamada pelo extinto DASP para assumir na então Delegacia Regional do Trabalho. Eu tinha convivido com os trabalhadores nas Ligas Camponesas durante as minhas férias, em Pernambuco e Alagoas. O Delegado da DRT, do PCB sabia de tudo, me colocou no Setor de Sindicalização Rural e lá fui eu acompanhar os companheiros do PC na fundação dos sindicatos rurais. Isso começou em junho de 1963 e, naturalmente, terminou em 31 de março de 1964. Foi uma bênção de Deus tudo isso.
Pois bem, por outro lado, vivenciei muitos momentos difíceis em que de fato eu era a única responsável pelos resultados de minhas ações como também o resultado das circunstâncias vividas, com quem vividas e onde e por que.
Pois é, Ademir, as nossas experiencias são também o resultado, eu penso, do conjunto que nós somos. E como tenho esse viés espiritualista, tem a ver também com o nosso passado e o que somos, em que acreditamos. A dominação existe em toda empresa, em todo setor da vida, como as perseguições, as invejas, as lutas pelo poder. Em nós, entre nós, e nois outros, nas instituições. Quem consegue escapar?
Só para terminar penso que onde deu mais certo foi onde atuei em conjunto com outros companheiros, no mesmo objetivo, uma ação conjunta. Será que algum filósofo chegou a essa conclusão? A esta altura do campeonato da minha vida, você me instigou a rever tantos momentos lindos e desafiantes, foi mais vitórias que derrotas, além da grande aprendizagem.
Você talvez nem vai acreditar mas em 2010 devo (chego lá?) completar oitenta anos. A gente sente a velhice mas nem pensa nela (meu caso). Mas quando comecei a entender que vou completar oitenta anos, acredite, tomei consaciência do peso da idade. Nem dá para acreditar. Vá desculpando, junto com quem puder ler o que escrevi.
Um abraço amigo,

Maria Amélia

Minha Resposta:
(Maria Amélia comentou dificuldades com o computador, na transmissão da mensagem acima. Começo falando disso.)

Essa maquininha tem seus encantos e suas tramas. A gente domina a bichinha, com certeza, e ela nos ajuda, claro!
Vou juntar suas "falas" e colocar no blog, se você concordar (Diga-me se concorda ou não). Acho que Ortega y Gasset sintetizou sua e minha experiências na frase "eu sou eu e minhas circunstâncias". Passar 18 dias no trem pagador, e nem reclamar, isso dependeu de sua opção (Sartre) e das circunstâncias que você fez jogarem a seu favor (Ortega). Você poderia ter feito elas "jogarem" contra você. É como interpreto.
Você escreveu: "penso que onde deu mais certo foi onde atuei em conjunto com outros companheiros". Djavan também à mesma conclusão que você, em uma de suas músicas, ao cantar "É impossível ser feliz sozinho". O pessoal da psicologia vai no mesmo sentido, ao concluir que pessoa é um ser "de relações" e se torna pessoa "em relações". Erick From: "Só conheço a mim dentro do mundo e só conheço o mundo dentro de mim" (no livro Meu Encontro com Marx e Freud).
E se você, uma jovem bela, tivesse resolvido ser "miss Brasil"? Poderia ter ganho o título, feito uma carreita de atriz como outras fizeram, mas você não teria contribuído para a "elevação das consciências" de outras pessoas. Opções. Por sua opção, você se sentiu feliz onde uma "miss" poderia sentir-se encarcerada (escrevi "poderia"). Cada um dá sentido às circunstâncias. Aqui reside a liberdade maior da pessoa. Ser capaz de "dar sentido" ao que faz, por suas opções.
Atenção, porém: não estou a dizer aqui que quem resolveu ser "miss" e/ou atriz não fez boa opção. Minhas palavras não encerram julgamento. Só estou sublinhando opções diferentes. Ambas as opções podem levar à felicidade e você se sente hoje realizada pelas opções feitas. Quem resolveu ser atriz e "miss" diga a si mesma como se sente hoje. Frisei aqui apenas opções diversas feitas por pessoas com gostos e experiências diversas. O ator que interpreta bem certamente está cumprindo um bom papel social. É a conclusão a que chego em minhas buscas.

Estou gostando de refletir em conjunto.
Obrigado por sua reação.
É por aí -- ou não, caetanamente.

Ademir Costa

Recebi também a seguinte reação:

Fico mais com Ortega Y Gasset. Onde estagio, por exemplo, é impossível haver uma harmonia. Logo, as pessoas são separadas na hierarquia: Os trabalhadores da empresa, que vêem a grana cair na conta todo mês; os contratados, que fazem o serviço duro e se matam de trabalhar, e os estagiários, que pegam o resto que os contratados não dão conta.

Isso fora as bajulações, conduta de pessoas que querem se manter nos cargos, nas comissões, e também como contratadas (os contratados não tem qualquer segurança, com o agravante de que são terceirizados através de uma empresa de "recursos humanos" que os contrata para a empresa o que é, ao meu ver, picaretagem trabalhista.

O ambiente descrito no artigo só é possível em um local onde as pessoas ganhem bem e estejam inexoravelmente seguras sobre suas funções e posições, como naquelas repartições públicas clássicas - de servidores regidos pela lei 8112 com todas suas benesses. Aí elas não teriam "nada a perder nem a ganhar" nas relações interpessoais. Onde trabalho, algumas pessoas vivem de "vigiar" as outras, de tentar apontar torpezas dos outros para se beneficiarem. O puxa-saquismo é quase um talento, uma profissão. A impressão que tenho é de estar em um ninho de cobras. Claro que existem exceções, não essse comportamento se aplica a todos, vai ver eu apenas estou na empresa errada. rsrsrsrs.

Parece mais um desabafo, mas é essa a minha (única até então), "experiência profissional".

Minha resposta ao amigo que não identifico aqui:

Muito bom seu "desabafo". Fico mais interessado em conhecê-lo e dar-lhe um abraço de congratulações pela postura.

Para você não ficar com ideia ruim de Sartre: trata-se de um dos filósofos do século XX de quem mais gosto. Fiz filosofia também, não sei se lhe disse. Ele é muito bom por chamar a atenção para nossa responsabilidade pessoal sobre nossas escolhas e ações subsequentes. Com ele não tem essa de foi Deus quem quis assim, foi a sorte, foram os outros os culpados. Se você fica debaixo da palmeira e ela cai sobre você, a culpa não é do raio que a atingiu, mas de você que resolveu estacionar lá. Ele é muito bom nesta perspectiva. Agora, claro: ele estava no mundo desenvolvido, onde todos têm (ou tinham) suas necessidades básicas resolvidas, ele podia levar este raciocínio ao extremo. Ortega chama a atenção para as “circunstâncias”, já que ele via a vida na perspectiva terceiromundista. Os dois se completam.

Tenha um bom dia e... abraço grande!

Ademir Costa

15 anos do Cedeca Ceará

Sessão solene na Câmara Municipal vai homenagear esta entidade que faz controle social e mobilização pela efetivação dos direitos da criança e do adolescente

Os 15 anos do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca Ceará) serão comemorados dia 14 de dezembro de 2009, uma sessão solene no Plenário da Câmara Municipal de Fortaleza, às 14h30min. A sessão foi requerida pelo vereador João Alfredo (PSOL). O Cedeca desenvolve trabalho de controle social do Estado e de mobilização em defesa da efetivação dos direitos da criança e do adolescente.
O Cedeca convida tod@s que acompanham esse trabalho a participar da solenidade e comemorar os 15 anos de luta. Em 2010, estão previstos lançamentos de publicações e debates, encerrando o calendário festivo com a Assembléia de associados no mês de junho.
Antes da sessão solene, várias ações foram realizadas ao longo de 2009, no sentido de pensar a trajetória percorrida ao longo desse tempo, refletir sobre a atuação da organização e compartilhar as conquistas com a equipe, parceiros, associados e a sociedade em geral. A comemoração iniciou no dia 25 de abril, com um almoço após a Assembléia dos Associados. Também foi realizado, no Centro Dragão do Mar, o lançamento de uma campanha nacional contra homicídios de crianças e adolescentes.
Em novembro, uma série de oficinas, conferências, mini-cursos e o lançamento da publicação “Defesa Técnica: o olhar do adolescente sobre o acesso à justiça” foram realizados durante a I Jornada de afirmação dos direitos da criança e do adolescente, marcando os 15 anos do Cedeca Ceará e os 20 anos da Convenção dos Direitos da Criança.
ORIGEM: Em 1994, nascia o Cedeca Ceará, a partir da mobilização de entidades da sociedade civil cearense, das agências de cooperação, dos/as profissionais e dos movimentos sociais de defesa dos direitos da infância e juventude em Fortaleza. A idéia inicial era atuar no combate à violência contra crianças e adolescentes em situação de rua. Após quinze anos, o Cedeca agregou novos eixos de atuação, utilizando como estratégias a proteção jurídico social, mobilização social e produção de conhecimentos para adifusão de direitos.

Mais informações:
Aline Baima
Jornalista (CE 1702 JP)
Fone: (85)88585903

Motoristas de ônibus não respeitam cadeirantes

Crianças perdem consultas médicas, dada a insensibilidade desses profissionais

Yan, juntamente com muitos deficientes físicos (cadeirantes) que precisam usar transporte público em Fortaleza são os mais prejudicados nessa história toda.

Eu e meus sobrinhos, Ruan, 8 anos, e YAN, 9 anos, junto com minha irmã Aline, 23 anos, mãe das duas crianças, saímos de casa as 12:55, do dia 04 de Dezembro de 2009, para levar o Yan na ABCR para uma consulta de rotina.
Esperamos um ÔNIBUS COM ELEVADOR durantes mais de uma hora. Quando esperávamos um deles passou no sentido contrário (indo), na volta o motorista deu uma olhada pela janela e percebeu que ainda estávamos aguardando e desviou o percurso do ônibus. Estranhamos e mesmo com hora marcada ficamos aguardando o próximo. Depois de alguns minutos o segundo ÔNIBUS COM ELEVADOR passou, também no sentido contrário (indo), na volta o motorista faz o mesmo que o outro e desvia para a rua paralela.
Nós quatro ficamos que nem tolos! Minha irmã com os olhos cheios de lagrimas, eu com o coração na mão e as crianças nos perguntando porque eles não pararam.
Minha irmã e eu sabíamos a resposta: porque é fácil cumprir os nossos deveres, mas os direitos e as leis, não. Esses motoristas fazem isso porque são ignorantes e sabem que no bairro onde eles trabalham nada vai acontecer. Ninguém os denuncia e por isso mesmo fica.
OPS! Não foi a primeira vez que isso ocorreu e o YAN perdeu mais um consulta.
Espero que esse email chegue na caixa de mensagens de pessoas que possam ver esse caso com carinho e amenize essa situação.
Repassem!
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Péricles Davy

Em 09/12/09, Francisco Vladimir escreveu:
Oi Davy, oi Jeane... Estou aqui tentando concluir uma monografia para ser corrida esses dias, mas paro para expressar minha indgnação.

Mais uma vez a Aline e o Jan pasam por uma dessas. Eu acho que não podemos ficar esperando por esses ônibus, Davy. Tem que pedir ajuda ao tio Zé, ao Raimudinho, eles tem carro e não se negam a leva-lo. Eu fico tão triste com essa coisa, e sei que eu estando aí não resolveria muita coisa, claro, tentaria evitar o constrangimento para eles. É doloroso.

O que fazer? Ir a prefeitura e falar com as pessoas que foram nossos companheiros de caminhada? Eu não acredito mais nesses meios... Estou cansado da mentira governamental (da direita e da esquerda). Por isso cada uma fica em seu mundo, cada um quer comprar o seu carro, sua moto, para não precisar usar o que é comum, porque o público não funciona.

Tem que dizer para as crianças que o ônibus não parou porque nós vivemos em uma sociedade onde só vale quem tem, em uma sociedade em que os governos usam nosso dinheiro para o bem pessoal. Vivemos em um Estado onde a corrupção está em nossa cara. Vivemos um tempo em que acreditamos em governos de esquerda, mas que não tem resolvido as situações mais simples para os pobres. Davy, proponho que você encontre hoje ou amanhã com a Jeane e faça um nota para ser publicada no boletim da AnotE - denuncie o sistema de transporte púlico da prefeitura -. Sei que em Fortaleza tem grupos que lutam pelos direitos dos deficientes, acho bom mandar um emeio para eles ou ir lá. Não sei, não é muito fácil, mas temos que gritar.

p.s 1. Sei de gente que usava o transporte publico da cidade e sempre reclamava, hoje usa os carros negros e vermelhos da prefeitura com ar-condicionado com direito a parar no bar para tomar uma cerveja.

p.s 2 Jeane, por favor, fale sobre esse caso com o conselheiro tutelar Aurélio. Não é um caso para o conselho tutelar? E obrigado pela ajuda.

p.s 3 Normalmente eu prefiro arranjar as coisas de um outra forma, não tornar em público situações como essa (quando envolvem pessoas de minha casa), mas já que meu irmão Davy tomou a iniciativa eu concrodo com ele. Eu prefiro pedir um carro emprestado, chamar algúem ou pagar um taxi - faço isso para evitar o constragimento. A Sena, o Hélio, o Dudé e Nenzinha, o tio Zé, o Raimundinho, sabem bem disso, eles me emprestam sempre o carro ou nos levam quando precisamos.

LIMA DA SILVA Francisco Vladimir
Student of Ecumenical Institute of Bossey / Journalist.

"Seja a mudança que você deseja ver no mundo".
"Be the change you want to see in the world" - Mahatma Gandhi -.

Ademir Costa escreveu em 09.dez.09:
Vladimir, Davi, Jeane, Aurélio, e amigos outros,

Compreendo a indignação de Vladimir e o desapontamento de todos. Comprendo sua reação de jogar tudo para o alto, de desprezo por companheiros e companheiras que já não correspondem aos compromissos assumidos na esfera pública como nós desejaríamos.
Minha compreensão me leva, porém, a discordar só um pouquinho. Tudo bem: no imediato resolvam com uma carona ou com um taxi. Mas no médio prazo, façam pressão em cima da empresa e da prefeitura, façam protesto na parada de ônibus, na praça do bairro, na praça José de Alencar. E me avisem, que se possível estarei presente. Com certeza, repassarei para colegas da imprensa fazerem a cobertura. Se quiserem fazer o protesto no Parque Ecológico Rio Branco, contem com o Movimento Proparque (nem falei com os companheiros e companheiras do movimento, mas sei que topam!). Gritar, gritar, gritar, sempre!!! O resultado pode não vir logo, mas virá, com certeza -- acreditem nisso. Vladimir, sei que você acredita, mas reagiu indignado e isso é normal, tem minha solidariedade.
Vamos lá, minha gente. Se formos cinco protestando, já será equivalente a um Maracanã cheio. Não podemos ficar só nas listas de e-mail. Isso já é bom, já é uma reação, mas ainda é insuficiente. O ideal é ir à praça, é ir aos meios de comunicação, mas ir também aos gabinetes com a denúncia escrita -- vocês têm o número do ônibus, a empresa e a hora!! Se denunciarmos, outros casos aparecerão também e "o caldo engrossa!"
O Parque Ecológico Rio Branco a que me refiro é aquele da Av. Pontes Vieira, pertinho do Kukukaya. Tem a vantagem de a gente ir pra lá estando em qualquer teminal de ônibus. Quem vier de Messejana e de Antonio Bezerra desce na Aguanambi, na altura do Hospital Antonio Prudente, anda três quarteirões e está no parque, na Pontes Vieira. Quem vem da Parangaba e do Papicu desce na frente do parque. Mas se quiserem, vamos à Praça do Ferreira ou à Praça José de Alencar. Eu ajudo no que estiver ao meu alcance.
Hoje à noite vou colocar esta denúncia e todas as "falas" daqui no blog http://ademircosta.blogspot.com. É mais um empurrãozinho. Divulguem. Se alguém não quiser ter seu nome divulgado, me avise e eu não coloco o nome, coloco só a mensagem.
Aguardo retorno. Abraço grande. "Fé na vida, fé no homem, fé no que virá. Nós podemos muito, nós podemos mais.
Abração.
Ademir Costa
Jornalista/Movimento Proparque
http://ademircosta.blogspot.com
http://movimentoproparque.blogspot.com


2009/12/10 Francisco Vladimir escreveu:

Caro companheiro Ademir,

Grato pela sua atenção, avaliação e indgnação.

Sim, você tem razão, não podemos resolver as situações com acertos...Concordo e aceito suas propostas.

Ao mesmo tempo expresso que tenho lutado coletivamente e discuto com minha família essas situações. É bem verdade que não podemos ficar em listas (também não gosto disso, prefiro ir pra rua - sempre faço a crítica). Acredito que esse momento é uma lição para os meus (minha família), acho que podemos aprender com isso, por exemplo, meu irmão Davy, disse: "acho que está na hora de nos juntarmos aos grupos que lutam pelos direitos das pessoas com deficiência", para mim isso é um bom começo.

Eu não estou em Fortaleza por um longo tempo, estou fora estudando, mas, irei animar o pessoal continuar com protesto, ir a Etufor, prefeitura, atc. Agora mesmo irei encaminhar seu emeio para meu irmão.

Como você está? Sua família?

Um grande abraço, com estima, com amizade e gratidão.

Francisco Vladimir

Ademir Costa escreveu em 10.dez.2009:
Vladimir, tá tudo claro pra mim, como sempre esteve. Não pensei nada negativo a seu respeito, sinceramente. Quando disse que compreendia sua indignação, compreend(ia)o mesmo. Legal que seu irmão tenha proposto este "bom começo". Nas listas e fora delas. Tudo vale nas boa causas. O Tudo dentro do ético, claro.
Sei que você está fora. Torço para que a experiência traga os melhores frutos.
Que seu irmão, seus familiares decidam. Ajudarei.
Aguardo. Abração.
Bom Natal. Melhor que um ano, um bom século 21! -- Porque a gente merece, né?

--
Ademir Costa
Jornalista/Movimento Proparque
http://ademircosta.blogspot.com
http://movimentoproparque.blogspot.com

sábado, 5 de dezembro de 2009

Querem Colocar a Culpa no Trabalhador: em vão

Recebi um desses textos "melosos" com "cobertura" de administração de pessoal que recomendam que o trabalhador assuma quase que totalmente a responsabilidade por manter um bom clima na empresa.

A leitura do texto lembrou-me dois filósofos:
1. Jean Paul Sartre, ao dizer “estamos sós e sem desculpas”, atribuía ao indivíduo todas as suas vitórias e mazelas. Como se o mundo exterior não existisse e o indivíduo fosse um deus do Olimpo a decidir tudo sobre si, sobre tudo e todos a seu redor;
2. Ortega y Gasset contrapôs-se, escrevendo: “eu sou eu e minhas circunstâncias”. Entre as circunstâncias estão a empresa, as decisões de governos, as opções dos colegas de trabalho da mulher, dos filhos, do cão criado em casa... (kkk)

Ponto para o artigo quando exalta a responsabilidade pessoal da qual ninguém pode escapar, mesmo quando apela para a sorte e similares. O artigo exagera, porém, ao colocar sobre os ombros dos empregados quase todas as responsabilidades pelo que ocorre de negativo e de positivo no ambiente.

Em alguns pontos o texto é dúbio. Deixa, portanto, o perigo de interpretações negativas para o bom relacionamento interpessoal. É o caso do trecho em que se refere a “pessoas negativas” que vivem fazendo “fofocas e intrigas”, se você concluir que toda pessoa que faz um comentário crítico é uma pessoa negativa e/ou fofoqueira. Pior, quando sugere no verbo inperativo: “opte em se aproximar daquelas pessoas que poderão de certa forma te (sic) trazer algum benefício”, o que pode (não é obrigatório) resvalar para a aproximação interesseira (relacionar-se só com quem me ajuda a “subir”). Essa relação instrumental impediria a amizade verdadeira em que todos crescem pela solidariedade da ajuda mútua.

É por aí, ou não, caetanamente.

Recebi a seguinte reação:

Fico mais com Ortega Y Gasset. Onde estagio, por exemplo, é impossível haver uma harmonia. Logo, as pessoas são separadas na hierarquia: Os trabalhadores da empresa, que vêem a grana cair na conta todo mês; os contratados, que fazem o serviço duro e se matam de trabalhar, e os estagiários, que pegam o resto que os contratados não dão conta.

Isso fora as bajulações, conduta de pessoas que querem se manter nos cargos, nas comissões, e também como contratadas (os contratados não tem qualquer segurança, com o agravante de que são terceirizados através de uma empresa de "recursos humanos" que os contrata para a empresa o que é, ao meu ver, picaretagem trabalhista.

O ambiente descrito no artigo só é possível em um local onde as pessoas ganhem bem e estejam inexoravelmente seguras sobre suas funções e posições, como naquelas repartições públicas clássicas - de servidores regidos pela lei 8112 com todas suas benesses. Aí elas não teriam "nada a perder nem a ganhar" nas relações interpessoais. Onde trabalho, algumas pessoas vivem de "vigiar" as outras, de tentar apontar torpezas dos outros para se beneficiarem. O puxa-saquismo é quase um talento, uma profissão. A impressão que tenho é de estar em um ninho de cobras. Claro que existem exceções, não essse comportamento se aplica a todos, vai ver eu apenas estou na empresa errada. rsrsrsrs.

Parece mais um desabafo, mas é essa a minha (única até então), "experiência profissional".

Minha resposta ao amigo que não identifico aqui:

Muito bom seu "desabafo". Fico mais interessado em conhecê-lo e dar-lhe um abraço de congratulações pela postura.

Para você não ficar com ideia ruim de Sartre: trata-se de um dos filósofos do século XX de quem mais gosto. Fiz filosofia também, não sei se lhe disse. Ele é muito bom por chamar a atenção para nossa responsabilidade pessoal sobre nossas escolhas e ações subsequentes. Com ele não tem essa de foi deus quem quis assim, foi a sorte, foram os outros os culpados. Se você fica debaixo da palmeira e ela cai sobre você, a culpa não é do raio que a atingiu, mas de você que resolveu estacionar lá. Ele é muito bom nesta perspectiva. Agora, claro: ele estava no mundo desenvolvido, onde todos têm (ou tinham) suas necessidades básicas resolvidas, podia levar este raciocínio ao extremo. Ortega chama a atenção para as “circunstâncias”, já que ele via a vida na perspectiva terceiromundista. Os dois se completam.

Tenha um bom dia e... abraço grande!