sábado, 28 de agosto de 2010

O Automóvel é Nosso Presente de Grego

O capitalismo atual organizou a economia baseada fundamentalmente na obtenção de lucro da fabricação de veículos de transporte individual: o automóvel. E isso trouxe, como contradição, que as grandes cidades se transformassem em infernos. Aumentou o aquecimento global e alterou o clima, pelo funcionamento dos motores e consumo de combustíveis de origem fóssil.

ENERGIA RENOVÁVEL? E não há como mover o 1,2 bilhões de automóveis existentes no mundo com energias renováveis da agricultura. Se quiséssemos substituir apenas 10% da gasolina utilizada para mover os automóveis por combustiveis de origem vegetal, precisaríamos de uma área agrícola equivalente a três planetas para cultivar. Portanto, o problema não é apenas o combustível, é a forma de transporte individual que está inviabilizada e precisa urgentemente ser substituída por formas coletivas. A contradição é tão grande, que usamos energia para mover um automóvel que pesa mil quilos, para que ele carregue uma pessoa apenas, que pesa 80 quilos!

Fonte: Assembleia Popular, Coordenação dos Movimentos Sociais - CMP, Via Campesina e campanha da ALBA. Cartilha “Para debater a Crise”. 2009.

Comunidade Raízes da Praia ocupa a Habitafor


A Comunidade Raízes da Praia ocupou, na manhã de 25 de agosto, a sede da Fundação Habitacional de Fortaleza, Habitafor, a fim de reivindicar o pagamento do terreno ao proprietário e um indicativo para o início das obras de construção das habitações populares.

A ocupação de terra foi realizada no dia 03/07/2009, na Praia do Futuro, em Fortaleza (Ceará), pelo MCP – Movimento dos Conselhos Populares (Regional Praia), e desde então 80 famílias vivem em condições precárias e à mercê do descaso por parte da prefeitura.

Segundo Tainara da Costa, moradora da comunidade, há um ano acumulam-se reuniões e a promessa é sempre a mesma: o pagamento do terreno na semana seguinte. Para Ângela de Sousa, também da comunidade, “a prefeitura promete pagar o terreno e fazer as casas pelo projeto Minha casa, Minha vida, mas a comunidade não quer a casa pelo Minha casa, Minha vida, porque a gente vai ter que pagar. Se a gente pudesse pagar, a gente estava pagando aluguel, né?”. É o mesmo pensamento de Tainara, que se a luta pela moradia fosse pelo modelo do projeto do Governo, “a gente tinha vindo aqui [Habitafor] se inscrever e esperar (…), mas não podemos pagar”.

O terreno ocupado tem 8 lotes, sendo 4 do Grupo Otoch e o restante de outros proprietários. Até o momento só está sendo negociado o pagamento do terreno do referido grupo, entretanto tanto a comunidade quanto o Habitafor afirmam que não é possível construir 80 habitações populares em apenas 4 lotes, mesmo que sejam construídas com térreo e três andares.

O Habitafor ficou de enviar a ordem de pagamento para a procuradoria ainda hoje. Uma equipe técnica da prefeitura vai na comunidade fazer uma análise dos outros lotes e localizar os proprietários para dar continuidade ao processo de desapropriação. Segunda-feira (30/8) um arquiteto da prefeitura irá na Raízes da Praia debater o projeto Minha Casa, Minha Vida.

Mais informações:
http://www.caldeirao.org.br/comunidade-raizes-da-praia-ocupa-habitafor/

Fonte: E-mail de Philipe Ribeiro , de 25 de agosto de 2010, 18:01, para mim.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Tosse Salvadora

Publico como recebi. Mal, certamente não fará.

Digamos (apenas por hipótese) que são 18:15h e você está voltando prá casa, depois de um dia de trabalho particularmente difícil.

Você está muito cansado e realmente frustrado…

ESTÁ BASTANTE TENSO E MAL DISPOSTO…

Repentinamente, você sente uma forte dor no peito, que se difunde até o seu braço e até mais acima, à mandíbula.

Você está a 8 km do hospital mais próximo de casa.

Infelizmente, não sabe se conseguirá percorrer essa distância e chegar lá.

QUE DEVO FAZER ???

MESMO QUE TENHA SIDO TREINADO EM RCP (Ressuscitação Cardio Pulmonar), PROVAVELMENTE O INSTRUTOR DO CURSO NÃO LHE DISSE COMO APLICÁ-LA EM VOCÊ MESMO !!!

COMO VOCÊ PODERÁ SOBREVIVER A UM ATAQUE DO CORAÇÃO, QUANDO ESTIVER SÓ?

MUITAS PESSOAS ENCONTRAM-SE SOZINHAS QUANDO SOFREM UM ATAQUE DE CORAÇÃO.

SEM AJUDA, UMA PESSOA NA QUAL O CORAÇÃO BATA INCORRETAMENTE E QUE COMECE A SENTIR-SE DESMAIAR, SÓ TEM 10 SEGUNDOS, ANTES DE PERDER A CONSCIÊNCIA.

O QUE FAZER ??

RESPOSTA:

NÃO ENTRE EM PÂNICO, COMECE A TOSSIR REPETIDA E VIGOROSAMENTE.

VOCÊ DEVE RESPIRAR PROFUNDAMENTE, ANTES DE CADA TOSSIDA. A TOSSE DEVE SER PROFUNDA E PROLONGADA, COMO QUANDO SE PRODUZ UM FORTE ATAQUE DE TOSSE, PROVENIENTE DO DIAFRAGMA.

CADA INALAÇÃO E CADA TOSSIDA DEVEM SER REPETIDAS DE DOIS EM DOIS SEGUNDOS, APROXIMADAMENTE, E SEM PARAR, ATÉ QUE SE CONSIGA UMA AJUDA, OU ATÉ QUE O CORAÇÃO VOLTE A BATER NORMALMENTE.

AS INSPIRAÇÕES PROFUNDAS LEVAM OXIGÊNIO AOS PULMÕES E OS MOVIMENTOS DE CONTRAÇÃO DA TOSSE COMPRIMEM O CORAÇÃO E MANTÉM O SANGUE CIRCULANDO. A PRESSÃO SOBRE O CORAÇÃO TAMBÉM AJUDA A RECUPERAR O RITMO CARDÍACO NORMAL. DESTA MANEIRA, AS VÍTIMAS DE UM ATAQUE DE CORAÇÃO PODEM CHEGAR AO HOSPITAL E SOBREVIVER.

ARTICLE PUBLISHED ON N.º 240 OF JOURNAL OF GENERAL HOSPITAL ROCHESTER

COMPARTILHE ESTA INFORMAÇÃO COM TANTAS PESSOAS QUANTO FOR POSSÍVEL.

ISTO PODERÁ SALVAR AS SUAS VIDAS!!!

E SE A SUA IDADE FOR INFERIOR A 25 OU 30 ANOS, NÃO PENSE QUE ESSA PESSOA NÃO É PROPENSA A UM ATAQUE DE CORAÇÃO. HOJE EM DIA, DEVIDO À MUDANÇA DO NOSSO ESTILO DE VIDA, OS ATAQUES DO CORAÇÃO ATINGEM PESSOAS DE TODAS AS IDADES.

SEJA AMIGO DO SEU AMIGO E, POR FAVOR, ENVIE ESTE ARQUIVO AO MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE PESSOAS.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Plebiscito Exige Limite Para a Propriedade da Terra

Artigo publicado originalmente no Correio Braziliense, dia 13.08.2010, na seção Opinião.

Plebiscito pelo limite da Terra

Frei Betto

Entre 1º e 7 de setembro o Fórum Nacional da reforma agrária e Justiça no Campo promoverá, em todo o Brasil, o plebiscito pelo limite da propriedade rural. Mais de 50 entidades farão da Semana da Pátria e do Grito dos Excluídos, celebrado todo 7 de setembro, um momento de clamor pela reforma fundiária em nosso país.

Vivem hoje na zona rural brasileira cerca de 30 milhões de pessoas, pouco mais de 16% da população do país. O Brasil apresenta um dos maiores índices de concentração fundiária do mundo: quase 50% das propriedades rurais têm menos de 10ha e ocupam apenas 2,36% da área do país. E menos de 1% das propriedades rurais (46.911) têm área acima de 1 mil hectares cada e ocupam 44% do território (IBGE, 2006).

As propriedades com mais de 2.500ha são apenas 15.012 e ocupam 98,5 milhões de hectares: 28 milhões de hectares a mais do que quase 4,5 milhões de propriedades rurais com menos de 100ha.

Diante desse quadro de grave desigualdade, não se pode admitir que imensas propriedades rurais possam pertencer a um único dono, impedindo o acesso democrático à terra, que é um bem natural, coletivo, porém limitado.

O objetivo do plebiscito é demonstrar ao Congresso Nacional que o povo brasileiro deseja que se inclua na Constituição um novo inciso limitando a propriedade da terra princípio adotado por vários países capitalistas a 35 módulos fiscais. Áreas acima disso seriam incorporadas ao patrimônio público e destinadas à reforma agrária.

O módulo fiscal serve de parâmetro para classificar o tamanho de uma propriedade rural, segundo a Lei 8.629 de 25/2/93. Um módulo fiscal pode variar de 5ha a 110ha, dependendo do município e das condições de solo, relevo, acesso etc. É considerada pequena propriedade o imóvel com o máximo de quatro módulos fiscais; média, 15; e grande, acima de 15 módulos fiscais.

Um limite de 35 módulos fiscais equivale a uma área entre 175ha (caso de imóveis próximos a capitais) e 3.500ha (como na região amazônica). Apenas 50 mil entre as 5 milhões de propriedades rurais existentes no Brasil se enquadram nesse limite. Ou seja, 4,950 milhões de propriedades têm menos de 35 módulos fiscais.

O tema foi enfatizado pela Campanha da Fraternidade 2010, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Todos os dados indicam que a concentração fundiária expulsa famílias do campo, multiplica o número de favelas e a violência nos centros urbanos. Mais de 11 milhões de famílias vivem, hoje, em favelas, cortiços ou áreas de risco.

Nos últimos 25 anos, 1.546 trabalhadores rurais foram assassinados no Brasil; 422 presos; 2.709 famílias expulsas de suas terras; 13.815 famílias despejadas; e 92.290 famílias envolvidas em conflitos por terra. Foram registradas ainda 2.438 ocorrências de trabalho escravo, com 163 mil trabalhadores escravizados.

Desde 1993, o Grupo Móvel do Ministério do Trabalho libertou 33.789 escravos. De 1.163 ocorrências de assassinatos, apenas 85 foram a julgamento, com a condenação de 20 mandantes e 71 executores. Dos mandantes, somente um se encontra preso, Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, um dos mandantes da eliminação da irmã Dorothy Stang, em 2005.

Tanto o plebiscito quanto o abaixo-assinado visam a aprovar a proposta de emenda constitucional (PEC 438) que determina o confisco de propriedades onde se pratica trabalho escravo, bem como limites à propriedade rural. As propriedades confiscadas seriam destinadas à reforma agrária.

Embora o lobby do latifúndio apregoe as maravilhas do agronegócio, quase todo voltado à exportação e não ao mercado interno, a maior parte dos alimentos da mesa do brasileiro provém da agricultura familiar.
Ela é responsável por toda a produção de verduras; 87% da mandioca; 70% do feijão; 59% dos suínos; 58% do leite; 50% das aves; 46% do milho; 38% do café; 21% do trigo.

A pequena propriedade rural emprega 74,4% das pessoas que trabalham no campo.
O agronegócio, apenas 25,6%. Enquanto a pequena propriedade ocupa 15 pessoas por cada 100ha, o agronegócio, que dispõe de tecnologia avançada, somente 1,7 pessoa.

Mais informações e para assinar abaixoassinado: www.limitedaterra.org.br e www.limitedaterra.org.br

Pastorais Convidam Para o 3º Ato Pela Vida

A Pastoral do Povo da Rua, a Pastoral do Menor e o Movimento da População de Rua de Fortaleza têm a alegria de convidá-lo(a) para o 3º ATO PELA VIDA - “NÓS TAMBÉM TEMOS DIREITOS” - que acontecerá dia 19/08/2010, às 15 horas, na Praça D. Pedro I, em frente à Catedral de Fortaleza. Na ocasião será distribuída a Cartilha “Direitos do Morador de Rua”.
Para mais informações, faça contato com
Ir. Paulina dos Santos Gonçalves: 32451661 ou 33888717
Fernanda da Pastoral do Povo da Rua: 88726947 ou 33888717
Francisca Nobre (Tita), da Pastoral do Menor: 33888717 ou 88251847
Emanoel, do Movimento dos Moradores de Rua: 81033711 ou Pedro Paulo - 87885911

sábado, 14 de agosto de 2010

Frase Memorável, Ideia Genial. E simples.

Silvia Moura diz "Polícia, para! Quem precisa? Polícia, para! Quem precisa de polícia?"

Jornal Viola Direitos de Adolescente do Pará

Reproduzo aqui nota da Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente (ANCED) sobre comportamento do jornal O Estado de S. Paulo em cobertura do paradeiro de uma adolescente de 15 ans estuprada em cadeia pública no Pará. Uma matéria, no mínimo, lamentável.

12 de agosto de 2010
ANCED repudia matéria da Folha de São Paulo
A Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente - ANCED, organização da sociedade civil de defesa de direitos humanos que agrega cerca de 30 Cedecas em todo Brasil, vem, por meio desta Nota Pública, manifestar o seu repúdio à matéria intitulada “Vida em Looping”, publicada na versão impressa do jornal Folha de São Paulo do dia 05 de agosto de 2010. A matéria trata, de forma extremamente preconceituosa e machista, o caso de uma jovem que, aos seus quinze anos, teve todos os direitos, como ser humano, violados, após ser presa ilegalmente, por agentes do Estado, em uma cela de delegacia com 26 homens, por mais de 20 dias, no município de Abaetetuba – PA, em 2007.

Cumpre destacar que a jovem, em virtude desta violação e da repercussão que o caso teve nacional e internacionalmente, passou a ser ameaçada de morte por autoridades no Estado do Pará, o que lhe rendeu a inserção no Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente Ameaçados de Morte – PPCAAM, no qual se encontra até o momento. A revelação do local de proteção desta jovem pela reportagem do jornal, independente de quem tenha informado, torna-se irresponsável. na medida em que expõe a jovem novamente ao risco de morte, uma vez que, estando num programa de proteção, o sigilo do seu pouso é pressuposto de sua segurança.

Entendemos que os meios de comunicação devem assumir o compromisso com a promoção dos direitos humanos. No entanto, o conteúdo da matéria contribui para a construção de uma imagem social de estigmatização e criminalização da pobreza e da juventude. Para que serviu, por exemplo, reproduzir a opinião de que a menina é “uma ratazana”? E o objetivo de reproduzir a outra opinião de que o dinheiro empregado no tratamento para tratar a drogadição e atenuar os dramas acumulados foi perdido? Reproduzir opiniões com estas e outras sem citar fontes qualificadas nos parece um equívoco e um risco.

O conteúdo da matéria ainda contribui para a legitimação de uma ação violadora de direitos por parte do Estado e seus agentes, uma vez que atribui a conduta dos delegados e demais servidores públicos envolvidos no caso ao fato de a jovem ser usuária de drogas. Ademais, a redação do referido jornal, ao dar ênfase em declarações que desqualificam a jovem, sujeito de direitos, justifica, mesmo que implicitamente, a violência e o descaso que a acompanha desde o trágico episódio.

Em que pese a reportagem tender a indicar que a responsabilidade dos fatos se dá ao comportamento da adolescente, vale destacar que o Estado é o grande responsável pelas violações de direito que acompanham esta jovem e grande parte das crianças e adolescentes em nosso país, por não oferecer políticas sociais básicas de defesa e promoção dos direitos humanos.

Só a partir de um entendimento mais amplo do que representa uma democracia teremos avançado para não mais tolerar que o Estado brasileiro permita que uma menina de 15 anos, sob a sua tutela, seja estuprada por quase um mês, sem nenhuma atenção daqueles que deveriam protegê-la. Também evitaremos torturas e homicídios por grupos de extermínios ou o controle discriminatório sobre os adolescentes, personificado nos toques de recolher e em tantas outras violações que ainda, infelizmente, reproduzem-se diariamente e aos olhos de todos em nosso país.

ANCED - São Paulo, 05 de Agosto de 2010.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Mudanças Climáticas e Desertificação

Pesquisadores de todo mundo se reúnem no semiárido brasileiro

A ICID +18, que vai reunir mais de 2 mil pessoas para debater estratégias de combate à desertificação e de adaptação às mudanças climáticas, começa na segunda-feira, dia 16.

A partir de segunda-feira(16), todas as atenções estarão voltadas para o semiárido. Será aberta oficialmente, no Centro de Convenções do Ceará, em Fortaleza, a Segunda Conferência Internacional sobre Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Regiões Semiáridas, ICID +18. O encontro reunirá 2.600 pessoas, entre elas, pesquisadores do desenvolvimento, especialistas em mudanças climáticas, cientistas sociais e decisores políticos de mais de 90 países, até sexta-feira (20).

Da solenidade de abertura, marcada para as 11:00, participam o governador do Estado do Ceará, Cid Gomes, o secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, José Machado, o secretario executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia, Luiz Antônio Elias, o secretário executivo da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD), Luc Gnacadja, a presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, Lúcia Melo, o diretor do Banco Mundial, Makhtar Diop, o diretor geral do Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD), Michael Laurent, os presidentes do Banco do Nordeste, Roberto Smith, da Federação das Industrias do Estado do Ceará (FIEC), Roberto Macedo, e da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreo, o diretor da ICID+18, Antônio Magalhães, e outras autoridades nacionais e internacionais.

Na ocasião, o secretário executivo da UNCCD, Luc Gnacadja, lançará mundialmente a Década da ONU sobre Desertos e de Combate à Desertificação.

De acordo com o diretor da Conferência, Antônio Rocha Magalhães, quatro mensagens fundamentais norteiam as atividades da ICID: a oportunidade de transformar as negociações globais de Copenhagen em resultados práticos de desenvolvimento, de elaborar de diretrizes para a aplicação de ações de mitigação, adaptação, financiamento e preservação a fim de reduzir a vulnerabilidade nas regiões semiáridas, de reunir pela primeira vez, em um evento de climático, uma grande quantidade de cientistas sociais para analisar os impactos do aquecimento global nas vidas das milhares de pessoas que vivem em aéreas em risco de desertificação, e finalmente, de influenciar e subsidiar a realização da Rio +20, no Rio de Janeiro, em 2012.

A ICID + 18 é organizada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) - em parceria com os ministérios do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia, o Governo do Ceará e outras entidades governamentais e de pesquisa nacionais e internacionais.

Coletiva

Após a abertura, às 12h30, as autoridades concederão coletiva à imprensa sobre os desafios da ICID no combate à desertificação, os impactos das mudanças climáticas no semiárido e a meta de incluir estes temas na agenda internacional de debates.

Credenciamento

O credenciamento e a entrega de material da ICID 2010 serão realizados no domingo, 15 de agosto, no horário das 14h às 18h, no Centro de Convenções do Ceará. Será necessária a apresentação do RG, CPF e foto digitalizada.

Cadija Tissiani

Assessoria de Comunicação ICID 2010

+55 61 99889852

cadija@gmail.com

imprensa@icid18.org

Ministério do Meio Ambiente
+ 55 61 3424 3618

http://www.icid18.org
www.mma.gov.br/sitio/en/

Gerusa Barbosa
Assessoria de Comunicação
Ministério do Meio Ambiente
+55 61 3317-1227/1165
Fax:+55 61 3317-1997

Ação Violenta no Bairro Serviluz

Denúncia de ação violenta do Ronda contra a população do Serviluz

A escolinha de fotografia Olhar, Ser, Ver Luz da ONG Serviluz Sem
Fronteiras, concebida e gerida por jovens da comunidade do Serviluz, com
consultoria da Universidade Federal do Ceará, realiza trabalho de educação
social e inclusão visual há mais de dois anos em um dos bairros populares
mais excluídos da cidade de Fortaleza. Estigmas de violência e de
criminalidade incidem sobre a população local, afetando, principalmente,
crianças, adolescentes e jovens, que são vítimas de uma das formas mais
incisivas de preconceito que é o preconceito por lugar de moradia.
O Serviluz possui o pior IDH-Municipal da Regional II e é, por
conseqüência, um território de alta vulnerabilidade civil e
socioeconômica, onde ocorrem graves atentados contra os direitos humanos
de sua população.
Homicídios de adolescentes e jovens são freqüentes e corriqueiros.
Práticas de extermínio alimentadas pelo circuito do tráfico
de drogas e de armas, além das profundas desigualdades sociais vivenciadas
pelos moradores do bairro, impactam negativamente o exercício da
cidadania, criando na vida social do bairro um sentimento coletivo de
abandono, esquecimento e desrespeito. Isso gera um intenso processo de
resistência contra a negação sistemática dos direitos e das garantias
constitucionais de sua população. É forte a indignação cidadã, por parte
de seus moradores, com a insuficiência sistemática de investimentos
sociais por meio de políticas públicas, constatação formulada pelo Fórum
Popular do Serviluz e suas redes de projetos sociais que atuam, sob
condições adversas, para promover práticas de cidadania e de
desenvolvimento integral para crianças, adolescentes e jovens “invisíveis”
ou tornados invisíveis pela falta de atenção e investimento público. O
Serviluz, com mais de 30 mil habitantes, não possui sequer uma escola de
ensino médio, reivindicação diversas vezes reiterada pelos movimentos
populares do bairro e jamais atendida pelo atual governo.

Hoje, aproximadamente, às 13 horas, o professor de fotografia e os alunos
de fotografia do Serviluz Sem Fronteiras foram vítimas de mais uma ação de
violência e truculência policial. Enquanto os alunos tinham aula no alto
das escadarias do Farol do Mucuripe, patrimônio histórico abandonado pelo
poder público, a viatura do Programa Ronda do Quarteirão - de número 1027,
placas HTR 0264, acompanhada de outras viaturas -, realizou uma abordagem
de modo absurdamente ilegal e violento ao grupo de quatro pré-adolescentes
e um professor adulto da comunidade que rotineiramente usam o Farol como
sala de aula a céu aberto para os exercícios práticos de fotografia
artesanal e digital.
Relato os fatos a partir dos testemunhos das vítimas e de testemunhas
oculares do evento.

O policial militar desceu da viatura, sacou da pistola, fez acrobacias com
a pistola, girando-a com um dos dedos, como nos filmes de faroeste, tirou
o pente e municiou a arma. Apontou a arma para o grupo e acionou o
dispositivo de disparo, sem que houvesse bala na agulha, portanto, numa
atitude intencional de provocar e de assustar e amedrontar. Quatro
policiais do Programa Ronda subiram as escadas depois disso e fizeram uma
revista corporal ao grupo. Um dos policiais engatilhou a pistola e a
manteve, de acordo com o relato do professor responsável pelo grupo,
apontada para o rosto do professor de fotografia com o dedo no gatilho, o
policial parecia visivelmente nervoso, pois sua mão tremia, enquanto os
outros policiais revistavam mochilas e o corpo dos alunos de fotografia.
Um dos alunos deixou a câmera fotográfica cair no chão, danificando-a, por
estar apavorado. Depois que o professor conseguiu explicar, ainda sob a
mira da pistola engatilhada contra sua cabeça, que eles faziam parte de um
projeto social da comunidade, os policiais então começaram a se retirar, e
nervosos, em tom ameaçador, eles ordenaram que o grupo se dispersasse e se
retirasse da área. O grupo ainda conseguiu permanecer para fazer
fotografias das viaturas envolvidas e anotar placas e ainda perceber que
os policiais mudaram de viatura com outros para confundirem-se entre si, e
não serem identificados pelos presentes, envolvendo para isso a viatura de
número 1026, da mesma composição. Não pareciam ser as viaturas da área,
pareciam estar em alguma espécie de treinamento na “favela”, pois o
policial com atitude de faroeste agia como um instrutor durante a
abordagem.

Pelos relatos das vítimas, pode-se depreender que a atitude da polícia
era de intimidar, imprimir medo e ameaçar os jovens nessa abordagem. A
atitude era abertamente autoritária. Neste sentido, gostaríamos de
encaminhar o relato deste caso para conhecimento público, acreditando
sempre que a democratização da sociedade depende de uma política pública
de segurança cidadã, que respeite os direitos humanos e represente o
Estado de Direito Democrático.

Prof. Dr. Leonardo Damasceno de Sá
Professor adjunto do departamento de ciências sociais da Universidade
Federal do Ceará e pesquisador responsável pelo processo formativo do
projeto Serviluz Sem Fronteiras.

* Postado por Thaís Pereira Monteiro em 13 agosto 2010 às 10:10 Fortaleza, 11 de agosto de 2010, no http://serviluz.ning.com/profiles/blogs/denuncia-de-acao-violenta-do.

Plebiscito pelo Limite da Propriedade da Terra

Dia 12 último houve em Fortaleza uma reunião sobre a campanha e plebiscito popular pelo limite da propriedade da terra, na Fetraece. É a terceira reunião. Há encaminhamentos interessantes como um dia de formação amanhã, 14, no Centro Pastoral da Arquidiocese, com palestra do filósofo Manfredo Oliveira, pela manhã, e estudos e organização, à tarde.

A Lia (CPT) começou fazendo um resgate dos encaminhamentos e discussões da plenária que houve no dia 05/08. Relatou como nasceu a proposta da campanha, mostraram os materiais que têm, na plenária fizeram trabalhos em grupos por regiões e foi tirado que dia 12/08 (hoje) e dia 30/08 serão os dias de grande mobilização para dar visibilidade à campanha e plebiscito.

Hoje , fruto desse encaminhamento, farão debates na rádio comunitária, entrevistas, jornais...dando visibilidade e esclarecendo duvidas sobre o tema da campanha.

Tiraram também que dia 14 e 15 de agosto teria um fim de semana inteiro de formação para discutirmos somente o grito dos excluidos e a campanha(plebiscito ), mas devido falta de "pernas", garantiremos SOMENTE O DIA 14/08, às 08:30h , no Centro da Pastoral. Nos dois turnos.
Na parte da manhã será com Manfredo Oliveira focando o Grito dos Excluídos. Na parte da tarde será com a Lia (CPT) focando a discussão do Plebiscito, mais precisamente abordando na realidade do Ceará.

A idéia é que consigamos garantir o máximo de gente possível pressa formação, que façamos mobilização entre os estudantes, instituições. Depois passamos para a divisão de tarefas.

Dentre as divisões, destacamos:
1) Secretaria para centralizar todas as discussões
2) Coordenação da Campanha
3) Comunicação
4) Formação.

* Na coordenação ficaram: Pastorais Sociais, CMP, Fetraece, Cáritas, Fórum dos Assentados, CPT, REAJU, MAB e MST (serão consultados) .

Papel da coordenação: integração das instituições, centralizar todas as ações do plebiscito, ver todo o material necessário...

* Comunicação: Cáritas, CME, Universidade (não quer dizer que a Reaju está responsável, mas ficamos de entrar em contato com pessoas ou grupos dos cursos de comunicação da Unifor, UFC e outros que tivermos pra ajudar na mídia , divulgação externa , jornais, canais, rádio comunitária. O DCE, na pessoa do Germano, também ficou de ver isso.)

* Formação: Nessa "comissão" a idéia é que existam pessoas de referência que possam debater sempre que preciso com grupos, escolas, etc, para tirar duvidas e levar todas as informações necessárias sobre a campanha, plebiscito, e fazer um debate mais específico sobre a estrutura agrária do Ceará.

Nesse ponto, ficamos (REAJU) de falar com alguem da AJP, pensamos no Cláudio Silva do MST para ver se ele tem disponibilidade de puxar um debate/formação sobre o tema específico. Daí fazíamos uma mobilização grande pressa discussão. A idéia é que já fosse no dia 23/08 na Faculdade de Direito, às 18h. Nesse sentido, coloquei uma discussão interna do Saju sobre isso, estávamos pensando em fazer essa formação lá na Unifor e chamar um prof. de Direito pra debater mais as implicações jurídicas desse tema, junto também com uma pessoa que tivesse mais à frente da campanha (plebiscito) .

Nesse rumo das formações, o Tiago Moreno (PSOL) disse que segunda-feira próxima, dia 16, haverá uma discussão sobre o tema em questão(limitação da propriedade da terra, plebiscito) na sede do Psol, fruto da agenda da campanha política do partido. Na ocasião, ele estendeu o convite a todos e todas que queiram debater sobre. Será na sede do PSOL, que fica na Av. Imperador, em frente ao colegio São Rafael, às 19h.

Resumo da Ópera:

* dia 14 (sábado): formação no centro das pastorais 08h30, manhã e tarde
* dia 16 (segunda): na sede do Psol, às 19h
* dia 23 (segunda): a idéia é que seja na faculdade de direito da UFC, às 18h.

Ficamos com a responsabilidade de fazermos as devidas mobilizações para esses encontros.


* SECRETARIA: estamos precisando de pessoas para ficar em um turno na secretaria da campanha estadual, a ideia é que essa secretaria funcione com mais força na semana seguinte ao plebiscito, a partir do dia 07/09 ao dia 23/09, prazo final para as devidas contagens e finalizações das coisas mais burocráticas. Na verdade quem puder ficar os dias que quiser e puder é bem-vindo(a). Até agora quem se colocou foram duas pessoas. Ficamos de ver se algum estudante tem disponibilidade.

*Nos interiores estão acontecendo diversas reuniões, mobilizações dos comitês discutindo a campanha, fazendo contatos com outras instituições, organizações, para somar forças.

* Reaju ficou de ver com a RENAP/CE se esta tem interesse/disponibilidade de se somar na campanha. Parece que a RENAP/NACIONAL já está.

* Ficamos de falar com o PAJE pra ver se eles estão inseridos nessa campanha. Caso não, ver como podem agregar!

PRÓXIMA REUNIÃO:

DIA 18/08, ÀS 10H DA MANHÃ, NA FETRAECE.

Argumentos para Bicicletários em Estádios

Recebi esta comunicação e a socializo, excluindo o nome do autor, por considerar relevantes os argumentos usados para justificar este equipamento em estádios.

Prezado Senhor,

Fiquei muito feliz de saber que o arquiteto responsável pelo projeto de reforma do Estádio Presidente Vargas (PV), em Fortaleza, concordou com a idéia de incluir um bicicletário no referido equipamento. (...) A inclusão de medidas dessa natureza faz parte do marketing da Copa do Mundo de 2014.

Ademais, todos os que estudam esse assunto sabem que, em qualquer parte do mundo, não é a existência de ciclovias que explica o fenômeno do uso da bicicleta, mas sim as vantagens e conveniências desse veículo para a economia individual e coletiva, a saúde e o meio ambiente. A legislação de trânsito no Brasil define que apenas o pedestre tem maior prioridade que o ciclista no uso do sistema viário. Logo, não há porque esperar que seja construídas ciclovias para se conceder maior segurança e conforto aos usuários da bicicleta. Nem se pode desconhecer que existem cerca de 70 milhões desses veículos em nosso país.(...)

(...) Milhares de aficcionados por futebol, a exemplo de trabalhadores da construção civil e da indústria em geral, são tradicionais usuários da bicicleta e só não a levam aos estádios porque não têm onde guardá-la com segurança.

Para a inclusão de tal equipamento no projeto do PV não necessita de muito espaço (basta apenas suprimir algumas vagas para automóveis). Em cada vaga de autos se acomodam facilmente dez bicicletas, isso sem o uso do espaço vertical. Poder-se-ía pensar, por exemplo, numa edificação de estrutura leve, se preciso com mais de um pavimento (com rampa de acesso), para a guarda de centenas, talvez milhares de bicicletas. E ainda assim, penso que seria interessante já pensar na modularidade para futuras ampliações.

Abaixo os Textos Preconceituosos

Recebi um e-mail com assunto "Se beber não dirija. Nem governe". No campo de texto, há o texto "O Viajante", uma saraivada de frases de conteúdo preconceituoso que você pode deduzir do assunto, batendo também novamente na tecla de que Lula não se sentou em um banco escolar, razão por que não gostaria de despachar no Planalto e vive viajando. (aqui escondo o nome da remetente).

Atenção: "O Viajante" é atribuído a Joelmir Beting, porém o jornalista desmentiu a autoria em VELEJAR É PRECISO, http://www.joelmirbeting.com.br/fale.aspx.

Conclui-se ser mais uma manobra baixa na campanha eleitoral.

Respondi como segue:

Colega,

Não gosto deste tipo de texto. Superficial, raso, preconceituoso, fora do mundo atual em que barreiras de tempo e espaço foram quase totalmente superadas pela tecnologia, ideologicamente refratário aos avanços, pois saudoso dos tempos FHC, quando pessoas igualmente ideologicamente contrárias a ele faziam a mesma crítica: a de que ele viajava muito.

Joelmir jamais criticou as viagens de Obama ou de seus antecessores. Ora, o presidente dos EUA pode ser um cacheiro viajante, o do Brasil, não; o de lá pode ir fora, receber honrarias, negociar com seus pares, apertar as mãos de seus soldados em guerra, o nosso não (ainda bem que não temos soldados em guerra); o dos EUA pode viajar e disseminar guerras para alimentarem sua indústria de armas, mas o nosso não pode viajar para tentar evitar conlitos (caso Irã), como negociador internacional, porque caem em cima dele dizendo que ele está de conluio com um ditador (quando na verdade apenas nossa diplomacia está se distanciando dos interesses do Império); também não pode ir à África assinar convênios de pagamento de nossa dívida histórica com os negros aqui escravizados. Os dos EUA, Inglaterra ou Alemanha pode governar por internet, telefone e outras avançadas tecnologias, mas o nosso tem de ficar preso a uma cadeira assinando papel, como se estivéssemos na Idade da Pedra. É dose!

Estou apenas opinando sobre o texto do Joelmir. Reconheço o direito de cada um de nós ter suas simpatias e antipatias, mas acho que os argumentos de crítica precisam ser razoáveis. Em tempo: não sou lulista nem dilmista, estou bem fora das campanhas - kkk!

Espero que minha opinião não arranhe nossa amizade que prezo muito. Abraço grande.
--
Saudações a quem tem coragem!

Jornalista Ademir Costa
Cel. (85) 99949052
Tel. (85) 3254.1203 ou 3299.3737
Visite: http://ademircosta.blogspot.com
Textos para pensar. Ou não, caetanamente.

23 DE AGOSTO: SOLIDARIEDADE ÀS MULHERES E POVOS DA COLÔMBIA

CONVOCATÓRIA

23 DE AGOSTO DE 2010

DIA DE SOLIDARIEDADE ÀS MULHERES E POVOS DA COLÔMBIA E DAS AMÉRICAS QUE LUTAM CONTRA A MILITARIZAÇÃO

Companheiras/os

Aproxima-se o Encontro Internacional de Mulheres e Povos das Américas contra a Militarização, que será realizado na Colômbia, entre os dias 16 e 23 de agosto de 2010. O Encontro se realiza em um palco de reposicionamento imperialista de Estados Unidos no continente, visível na ampliação da instalação de forças militares norte-americanas na Colômbia e Panamá; o golpe de estado em Profundidades; as ameaças de golpe no Paraguai; a ocupação militar do Haiti aproveitando o desastre natural, entre outros tantos exemplos.

Além disso, o encontro se desenvolve em um país cujo governo mantém uma história de 40 anos de cooperação militar com os Estados Unidos que - sob o sofisma da luta contra as drogas, o narcotráfico e o terrorismo que foi desculpa para a perseguição e estigmatização do protesto social - oculta os verdadeiros interesses econômicos por trás do conflito na Colômbia: a manutenção do controle de seus recursos naturais, territórios e do povo.

Entre os dias 16 e 23 de agosto, mais de 1.000 mulheres e homens, militantes de organizações sociais, políticas, movimentos populares da América Latina e de todo o mundo estarão na Colômbia para verificar os efeitos da militarização em missões humanitárias em distintas regiões do país, construir uma agenda comum estratégica de trabalho conjunto, com ênfase nas bases militares e realizar uma vigília de protesto contra a militarização e a presença de forças militares estrangeiras no território.

Fazemos um chamado a todas as organizações sociais, políticas, movimentos populares da América Latina e de todo o mundo para que estejam alertas e organizem durante todo o período do encontro, mas em particular no dia 23 de agosto, uma jornada internacional de solidariedade às mulheres e povos da Colômbia e das Américas que lutam contra a militarização, com atividades de muitos formatos como, por exemplo:

-Vigílias ou atos em frente a consulados e representações da Colômbia ou dos Estados Unidos no dia 23 de agosto,

-Ações de rua com distribuição de panfletos em lugares de intenso movimento como praças, estações de ônibus, trens, metrô etc.,

-Pronunciamentos e vídeos de apoio aos povos da Colômbia e das Américas,

-Convocatórias aos parlamentares para exigir que os governos cortem despesas militares e a destinação desses recursos a serviços sociais e de geração de empregos e renda,

- Seminários, conferências, lançamentos de cartilhas e outros materiais, assim como mostras de cinema e vídeo e outros eventos culturais, com o objetivo de falar do Encontro e aumentar a consciência sobre o impacto da militarização na vida das mulheres e povos, denunciar os interesses de multinacionais, da indústria de armas e de governos de todo o mundo na manutenção de guerras e conflitos,

- Chamar aos meios de comunicação ou organizar coletivas de imprensa na semana 16 ao 23 de agosto para falar do encontro na Colômbia e da situação em que vivem as mulheres e povos em zonas de conflito,

- Pedimos que nos enviem por email informações completas das ações e eventos em preparação (tipo do evento e titulo, lugar, data, hora, contato do responsável). Sistematizaremos essas informações e as divulgaremos amplamente no site do Encontro (http://www.movimientos.org/encuentromujerespueblos/) e de nossos movimentos também.

Em solidariedade e luta!

Marcha Mundial das Mulheres

Via Campesina

Convergencia de los Movimientos y pueblos de las Américas -COMPA,

Consejo Mundial de la Paz – CMP

Mingade Resistencia Social y Comunitaria

Coordinador Nacional Agrario - CNA

Proceso de Comunidades Negras en Colombia - PCN

Corporación Compromiso

Unión Sindical Obrera- USO

Corporación Colombiana de Teatro

Movimiento Social de Mujeres contra la Guerra y por la Paz: Consejo Regional Indígena del Cauca, CRIC; Organización Femenina Popular, OFP ; Mujeres de Negro – OFP Colombia; Colectivo Policarpa Salavarrieta, La Pola; Cundinamarca; Proceso Nacional de Mujeres Campesinas – CIC-ANUCUR: (Federación de Mujeres Campesinas de Nariño, Asociación de Mujeres Campesinas de Pradera, Comité de Mujeres Campesinas de Caldas, Coordinación de Mujeres Campesinas de Atlántico, Coordinación de Mujeres Campesinas de Sucre); Equipos Cristianos de Acción por la Paz, ECAP; Resguardo Indígena Cariamomo, Caldas, Risaralda; Programa Mujer Indígena, CRIC; Pueblo Yanacona; Pueblo Totoroes; Pueblo Coconuco; Pueblo Nasa; Red de Mujeres de Tiquisio; Pueblo Siapirara; Pueblo Eperara; Resguardo Indígena Triunfo Cristal Páez; Asociación de Proyectos Alternativos Comunitarios, APAC; Asociación de Madres Comunitarias del Área Metropolitana de Bucaramanga; Asociación de Mujeres Productoras de Cárnicos, ASOMUPCAR; Comisión Interfranciscana de Justicia, Paz y Reverencia con la Creación; Hermanas Nuevas Esperanzas, Alianza Fraternal de Mujeres; Asociación de Mujeres Fe y Vida, AMUFEVI; Ciudadanos por la Paz; Hermanas de San Juan Evangelista, Pastoral Obrera Bogotá, Bucaramanga, Barrancabermeja; Movimiento Juvenil Quinto Mandamiento; Fundación de Apoyo y Consolidación Social para Desplazados por la Violencia en Colombia, FUNDESVIC; Colectivo Gioconda Belli y Colectivo El Aquelarre de Estudiantes de la Universidad Surcolombiana; Constituyente de Betulia, Santander; Red de Mujeres del Nororiente Colombiano de la Provincia García Rovira; Asociación de Madres Comunitarias de la Provincia García Rovira; Asociación de Madres Comunitarias de la Provincia Puerto Wilches; Asociación deMujeres Rurales por la Paz y el Progreso, San Gil; Emisoras Comunitarias Magdalena Medio; Pax Christi-Alemania; Asociación Municipal de Mujeres Campesinas de Lebrija, AMMUCALE; Asociación Santandereana de Servidores Públicos, ASTDEMP; Movimiento por la Defensa de los Derechos del Pueblo, MODEP;Siervas de San José, Bogotá; Liga Estudiantil Autónoma, LEA; Unidad SocialPopular, Girón; Colombia Support Network Madison,WI

APOIAM:

Mujeres de Negro de Valencia, España/ Mujeres de Negro de Sevilla, España/ Mujeres de Negro de Italia/Coalición No Bases Colombia/ONGD Atelier, España/Kairos, Canadá/ Diakonía Suecia/Civis Suecia/Heks Suiza/Colectivo Maloka, España/Taula Catalana per la Pau i els DDHH a Colòmbia - España/Fellowship of Reconciliation, FORColombia/Fondo para la No Violencia, Estados Unidos/Mujeres Católicas de Austria/Coordinación Colombia Europa Estados Unidos/Coordinación Colombia Europa Estados Unidos, Nodo Centro/ILSA/Comité Permanente para la Defensa de los Derechos Humanos/ANDAS/Sisma Mujer/Red Europea de Hermandad y Solidaridad con Colombia, REDHER/Asociación para la Promoción Social Alternativa, MINGA/Colectivo de Abogados José Alvear Restrepo/Comité deSolidaridad con los Presos Políticos/Corporación Sembrar/ Federación Agromineradel Sur de Bolívar, FEDEAGROMISBOL/Sindicato Nacional de Trabajadores de la Industria Alimentaria, SINALTRAINAL/Asamblea de Mujeres por la Paz y la Equidad de Géneros de la Asamblea Permanente de la Sociedad Civil por la Paz/Espacio deTrabajadores y Trabajadoras de Derechos Humanos de Barrancabermeja-Magdalena Medio/Foro Social del Magdalena Medio/Fundación Manuel Cepeda Vargas/Cátedra Libre Ignacio Martin Baró/Fellowship of Reconciliation, FOR Colombia MesaValenciana por los Derechos Humanos de las Mujeres en Colombia/Corporación Valenciana por los Derechos Humanos en Colombia.

Materiais de apoio à mobilização

- Material Gráfico (cartazes, adesivos)

- Multimídia (áudios, vídeos)

- Convocatória

- Edição da Voz dos Movimentos n. 45 / 2010, inclui entrevista com Claudia Castelhanos, advogada e militante do Movimento Social de Mulheres contra a Paz e a Guerra, da Colômbia, sobre a situação que vivem as mulheres nas zonas mais atingidas pelo conflito armado no país e os objetivos do Encontro Internacional de Mulheres e Povos das Américas contra a Militarização

- Página do encontro na internet: www.movimientos.org/encuentromujerespueblos