HISTÓRIAS DE ONTEM E DE HOJE DO PARQUE RACHEL DE QUEIROZ

Por Leonardo Sampaio, educador popular
29/11/07

O AUTOR CONTA UM POUCO DA CAMPANHA EM FAVOR DO PARQUE E ATÉ AMEAÇAS SOFRIDAS.

Este artigo tomou os seguintes destinos: Imprensa escrita e televisiva de Fortaleza, Agência Anote, Agência Adital, e-mail de várias redes sociais, a personalidades, aos Distritos de Planejamento, Infra-estrutura e Ouvidoria da SER III, ao Vereador José Maria Pontes e ao Gabinete da Prefeita de Fortaleza Ceará.

Através desse artigo o Jornal Diário do Nordeste veio fazer uma matéria no local. A jornalista Mozarly fez questão de tirar minha foto para a matéria, veio até minha casa e depois foi ao local das construções. Na hora em que a jornalista estava no lá, o construtor Francisco Nidas Moisés veio a minha casa, mas eu não estava, não disse nada e foi embora e também não procurou mais, não sei o que queria. Não sei se a matéria foi publicada.

O Jornal O POVO também veio fazer uma matéria e essa foi bublicada, só que a Jornalista se encantou com a história da Casa de Rachel de Queiroz e trabalhou apenas sobre ela.

Nesse ano de 2007 a Ouvidora Aíla, da SER III, me solicitou o número do protocolo de documentos anteriores entregues à Regional para que ela fosse até o procurador discutir medidas judiciais sobre a ocupação idevida do espaço público. Fiz o envio dos números e posteriormente ela faz contato dizendo que conversou com o Dr. Prata, Chefe do Distrito de Infra-Estrutura e com o procurador e decidiram entrar com processo de reintegração de posse.

No dia 07 de outubro 2007, participei de uma manifestação em defesa da construção do Parque Rachel de Queiroz, na Av. Parcifal Barroso, no bairro Presidente Kennedy, por traz do Colégio Santa Isabel. O Dr. Prata estava lá e comunicou que o Juiz deu uma liminar de reintegração de posse à Prefeitura do terreno do Sítio Pici e que já havia comunicado aos construtores das obras para demolirem os prédios. Ao mesmo tempo disse que estava negociando com o Dr. Luciano Feijó, da Secretaria de Infra Estrutura, para alocar recursos de lá para construção Parque no Henrique Jorge em 2008.

No dia 20 de outubro de 2007, houve uma reunião no Colégio Santa Isabel e lá foi criado o Movimento Pró-Parque Rachel de Queiroz, com o objetivo de unificar as lutas e manifestações que estavam acontecendo isoladamente pela mesma causa, em bairros diferentes. O elemento unicador dessa empreitada é a construção do parque nos espaços verdes da região Oeste, que fazem parte do percurso dos Riachos Alagadiço que corta os bairros Monte Castelo, Ellerry, São Gerardo e Presidente Kennedy e o Riacho Cachoeirinha que vem do João XXIII e passa pelo Jóquei Clube, Henrique Jorge, Pici, D. Lustosa, Antônio Bezerra, Autran Nunes e Genibaú.

No dia 25 de novembro 2007, por volta das 17h00, eu estava em casa com a família e vi um carro se jogar em cima do meu que estava estacionado em frente a minha casa, era o Francisco Nidas Moisés invasor do terreno público. De dentro do carro fez diversas provocações, saiu do carro usando palavras de baixo escalão e com cara de embriago, insinuou ameaças pra que eu reagisse fisicamente, como não reagi ele mandou que chamasse a perícia, a policia ou quem eu quizesse e que podia notar a placa do carro e ao final disse: "Tu vai papocar".

Na ocasião tomei todas as providências de precaução, chamando o Estado pra registrar os fatos. (Policia Militar, Detran, Juizado Especial, Boletim de Ocorrência na Polícia Civil). Levei ao conhecimento do Movimento Pro-Parque Raquel de Queiroz, a minha família.

Dia 27 de novembro de 2007, foi exposto o fato em Audiência Pública sobre o Parque Raquel de Queiroz na Assembléia Legislativa, presidida pelo Deputado Nelson Martins, lider do Governo do Estado. O deputado intermediará junto a Secretaria Segurança proteção de vida ao educador e militante. Infelizmente essa história gera fato nesse nível de estremidade, devido a omissão da Prefeitura e a pouca inteligência dos invasores.

O caminho onde se caminha em busca de justiça e qualidade de vida sempre foi como a roseira. Entre galhos de espinhos nascem a beleza e o perfume. Que as ameaças se tornem caminhos de conversão e nos dêem força para enfrentar a construção do Reino de Deus, da justiça, da paz, fraternidade e do amor. Nssa caminhada as flores e os perfumes estão brotando em cada reunião que o Movimento Pró-Parque Rachel de Queiroz está realizando nos bairros e nos poderes legislativos desta Cidade de Fortaleza. São muitos os que estão entrando vegetando de verde e florindo essa luta. É esse aconchego com os outr@s que torna bela a vida e nos faz ser íntegro.