quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

OMS Reage Ante Denúncia Sobre Gripe Suina

A notícia que me foi repassada por uma colega de mestrado

Pressionada e investigada por causa da Influenza A (H1N1), a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu rever as regras para a declaração de futuras pandemias. O anúncio foi feito ontem pela diretora da entidade, Margaret Chan. Hoje, o Parlamento do Conselho da Europa inicia uma investigação para apurar suspeitas de influência indevida de farmacêuticas na entidade. Alguns cientistas da organização teriam constado na folha de pagamento de laboratórios.

A acusação veio após a imprensa dinamarquesa obter oficialmente informações de que membros do grupo criado para sugerir medidas à entidade eram cientistas financiados por empresas do setor. Há oito meses, a OMS decretou que o vírus H1N1 havia saído do controle e que o mundo vivia a primeira pandemia do século 21. Para isso, o critério foi a difusão do vírus em mais de dois continentes. Países passaram a gastar milhões para se preparar e a indústria farmacêutica focou atenção na nova doença. Menos de um ano depois, o número de mortes foi bem menor do que o esperado, enquanto milhões de vacinas ficaram encalhadas.


Minha Reação à Notícia:

Colegas prodemistas,

Folgo em ler a notícia. Não "choquei", como diria o afetado personagem da novela das 7. Explico a seguir.

Durante aquela explosão de informações na mídia, a ponto de o padre da Igreja de Fátima recomendar que os fiéis nao fizessem o gesto dar as mãos ao recitarem o Pai Nosso (!!), disponibilizei em meu blog informação que recebi. Como estamos aqui no "fim do mundo", dei a informação como "uma suspeita" de que estariam envolvido em estratégia de geração artificial de pânico: laboratórios e seus financiadores, além de pessoas do alto escalão do governo dos EUA, "enroscados" com grandes grupos de mídia.

No plano interno brasileiro, acrescente-se: havia álcool gel em grandes estoques, depois da retirada da obrigatoriedade de seu uso. Vencera o lobby da indústria do álcool comum, apesar de este provocar mais incêndio. No Brasil é assim: a razão dificilmente vence. Depois que o Planalto anunciou a compra das vacinas, as globos deixaram de falar na tal gripe. Acabou, como por encanto, a pandemia que se "alastrava" pelo mundo. Não sei se vocês notaram que as telefisões espertamente não colocavam imagens de pânico generalizado pelo mundo afora!!! Primeiro: nas imprensas estrangeiras, as notícias são melhor e cientificamente fundamentadas; segundo: além da cautela jornalística, há um "pé atrás" para não ser desmoralizado pelo veículo concorrente. Aqui, o cartel da mídia fala uma língua só. É verdade o viés da elite e ponto. Não se ouve ponderação nem informação que possa ferir o interesse imediato. Além de a elite poder pegar o avião e se tratar no primeiro mundo. A patuleia que se dane!

Resultado: duas irracionalidades: o governo brasileiro gastou "zi$hões" na compra de vacinas e cresceu estupidamente a demanda pelo álcool gel antes encalhado. Tive a surpreza de ver a instalação de recipientes com este tipo de álcool nas saídas dos banheiros do BNB!! Todos sabemos, desde o jardim da infância, que mãos bem lavadas, com sabão comum, dispensam álcool... kkk.

A notícia que Manu nos repassa, agora, é decorrência natural. Inútil, pois os governos já gastaram as ditas "parcas" verbas -- ante o clamor de pobres e miseráveis para comerem e, assim, terem seus organismos fortes contra quaisquer vírus; ou quando querem escola, para aprenderem a lavar as mãos nas ocasiões necessárias; ou para terem emprego, salário e até bolsa-família, nos casos extremos em que a pessoa não pode mesmo ter salário. A elite e pobres com a cabeça da elite, rangem os dentes contra um programa como o "fome zero", mas engolimos essa "influência" da Influenza. KKK.

E, em um mundo onde a circulação da informação é impedida -- em benefício dos mesmos -- ainda nos julgamos civilizados. kkk. Achamos que bárbaros são os outros, mas o Haiti é aqui, e lá também. Sobre o Haiti, se quiser, veja algumas postagens em meu blog. Em uma delas, o depoimento de um pesquisador da Unicamp que trabalha lá. O que a mídia não diz, claro!

Sds.
Jornalista Ademir Costa

Resposta de uma colega de curso:

Massa, Ademir.

Há tempos venho acompanhado também esta barbarie da pandemia, atenta. Agora ninguém fala nela, falamos tanto em como ela se alatraRIA e seus maleficios, suas mortes e agora, como vc disse, o pós vacina, a pandemia se silenciou. Com tantas outras.

Pensando no caos da pandemia e no desastre no Haiti, pensando bem, há no fundo muitas coisas em comum de uma sociedade impossibilitada de sustentação. Assim como os porcos e as vacas, das doenças, loucuras e pandemias, seres humanos estão sendo criados a mercê de qualquer coisa e de coisa nenhuma, a dignidade que falamos nas aulas da Kelma, mas pouco discutida. Forte, né? Mas quem viu "Ilha das Flores" e se sintoniza com o mundo escondido, sabe. E o que aconteceu com aquela menina, meu Deus...

O negocio é a gente saber que por trás de tudo tem um negócio! A indústria farmaceutica, da guerra e alimenticia tem tudo os mesmos donos, agora junta-se a industria dos esportes, inda mais com a China que ganhou as olimpiadas.

Sou, claramente, bastante questionadora e muitas vezes anti mesmo produtos e mercadorias públicas ou não, como vacinas, medicamentos, leites, carnes, copas do mundo no Brasil.

Agora o "negocio" é mais embaixo quando falamos num desastre natural que pega bem a capital de um dos paises mais pobres do mundo, quando seu país vizinho é bem mais estruturado pra isso, em uma mesma ilha. Mas foi um desastre natural?

Um beijo.

Mais comentários meus

Sim, Manu,

Foi um desastre natural, no conceito de natural ensinado por Levi Furtado, que coloca no mesmo plano homem + natureza = natural.
É verdade: uma ilha, dois países, como o Brasil: um país, dois (ou mais) Brasil. Aqui, a democracia ainda não conseguiu criar uma república. Imaginemos um terremoto no Nordeste, na Amazônia ou no Centro-Oeste. A resposta do Estado seria semelhante à do Haiti. Não, não imaginemos: o que é o terremoto da seca? Como é tratado? As elites nordestinas usaram o fundo das secas e do Finor para enriquecerem, como ainda hoje o fazem as elites do Haiti. Comportamento igual na essência, talvez diferente na proporção. Digo talvez por desconhecer os números nos dois pontos da comparação.

Aqui nossas elites são bem mais espertas: via mídia, apagaram até o vocabulário da seca. Existe estiagem prolongada e até esta "estiagem" é escondida pela mídia. É verdade: registram-se algumas melhorias que chegam até parte da classe média que ainda faz uma dessas universidades do tipo Unifax, Unifex, Unifix, Unifox, Unifux, pagando com o Prouni -- kkk.

Não nos iludamos, porém, com a melhor "estruturação" da República Dominicana, igualmente loteada pelos e para os interesses estrangeiros que lá exploram o turismo. Estão fazendo o mesmo com o turismo nordesino, não? Qualquer semelhança não é mera coincidência, mas coerência do mesmo projeto. E nós, no Prodema, sem estudar economistas nordestinos que já analisaram esta situação de dependência e apontaram saídas, como Celso Furtado. É com currículos como estes que a "situação" mundial mantém sua hegemonia. Eles levam nossos professores e os fazem doutores com as cabeças no "primeiro mundo" e estes voltam para nos dar aulas que mais são vizeiras a nos tornar especialistas do tipo denunciado por Lauro de Oliveira Lima, um cearense que dificilmente vocês conhecem. Para Lauro, "o especialista é um burro de vizeiras" !?! Forte, não? E ele escreveu isso em livro publicado em plena ditadura!!!

Estes fatos têm a vantagem de nos fazerem refletir e, quem sabe, pensar em que país queremos construir e para quem desejamos construí-lo. Um país a serviço da dignidade das pessoas humanas e dos demais seres vivos? Ou para alimentar esta máquina de fazer máquinas consumidoras de máquinas? Nesta situação que é "o avesso do avesso do avesso", a universidade até discute cultura de paz, mas não aprofunda a "dica" de um aluno que joga em discussão o tema da dignidade dos seres humanos, da vida.

Tal qual o líder negro no final do filme "Queimadas", antes de ser enforcado pelos franceses no Haiti, eu me pergunto: "até quando"? Trata-se de uma produção franco-holandesa, que assisti ainda bem jovem. Mostra a origem da situação atual do Haiti. Minha sugestão de entretenimento para você e demais prodemistas, se conseguirem encontrá-lo em uma dessas locadoras de origem estrangeira. (Quem sabe, o encontre na Casa Amarela-UFC?) Acho difícil encontrá-lo em locadoras, já que a "ditabranda" brasileira o censurou e a democracia capitalista deve continuar censurando-o. Para que continue "isso tudo acontecendo e nós aqui na praça dando milho aos pombos".
Sonhemos muito, de corações para o alto. "Nós podemos muito, nós podemos mais. Vamos lá vazer o que será!" É muito pouco para nosso coração verdadeiramente humano sossegar-se com uma vida cômoda e insignificante.
Para todos e todas, "desesperar jamais!!", e um beijão sonhador-lutador por um mundo melhor.

Reação do Prof. Aécio Oliveira

Vejam o texto abaixo. Ajuda a entender por que se criam virus, e antivirus, do mesmo modo como ocorre no mundo virtual. A vida é objeto de experimentos para que os lucros aumentem. No capitalismo, a "divindade visível", que é o dinheiro, se sobrepõe ao que chamamos de "natural", homem e natureza. Mata-se por dinheiro, corrompe-se por dinheiro, vende-se droga, a sensualidade, sequestra-se, assalta-se; tudo por dinheiro...
Nesta sociedade, a vida mercantilizada, incluindo a natureza, legitima-se diante do objetivo do crescimento econômico. Antes de tudo o crescimento econômico (do capital); em segundo plano, a vida e o que ela nos oferece de belo para ser apreciado.

Aécio


Imprensa em Foco

Mundo

Cientistas saúdam desejo de holocausto

WorldNetDaily.com

Academia do Texas honra um professor que quer que 90% da raça humana seja exterminada pelo Ebola

O que aconteceria se um renomado cientista ecologista evolucionista dissesse a centenas de seus colegas que 90 por cento da raça humana precisava ser exterminada pela exposição ao Ebola ou algum outro vírus mortal?

Esta é a história sendo contada por Forrest Mims III, um membro da Academia de Ciências do Texas, diretor de sua seção de ciência ambiental e editor da Citizen Scientist. A palestra que Mims escutou foi proferida por Eric R. Pianka, uma especialista em lagartos da Universidade do Texas. Ela é contada em detalhes na última edição da Citizen Scientist.

“Não somos melhores do que bactérias,” Mims citando o que disse Pianka em sua condenação à raça humana, que, segundo ele, esta superpopulando a Terra.

A única forma de salvar o planeta para o resto das espécies é reduzir a população humana a 10 por cento de seu número atual.

“Ele então mostrou as soluções para reduzir a população mundial na forma de um slide reproduzindo os Quatro Cavaleiros do Apocalipse,” escreve Mims. “Guerra e Fome não funcionarão, ele explicou. Ao invés disso, a Peste oferece a maneira mais eficiente e rápida de matar os bilhões que logo devem morrer para resolver a crise de população. Pianka então mostrou um slide que apresentava fileiras de crânios humano, um dos quis tinham luzes vermelhas piscando na cavidade ocular. AIDS não é um matador eficiente, ele explicou, porque é muito lento. Seu candidato favorito para eliminar 90 por cento da população mundial é uma versão do Ebola com contágio pelo ar (Ebola reston), porque ele é altamente letal e mata em dias, ao invés de anos. Contudo, o professor Pianka não mencionou que as vítimas do Ebola morrem de forma lenta e torturante, pois o vírus inicia uma cascata de calamidades biológicas dentro da vítima que terminam por liquefazer os órgãos internos.

Pianka anota no syllabus online de sua classe de Diversidade e Ecologia que a forma letal do Ebola – Ebola Zaire – que matou nove em cada dez pessoas infectadas atualmente, só se espalha pelo contato direto com sangue infectado, enquanto o Ebola reston, seu parente próximo, mata apenas macacos, e é um vírus aéreo. A evolução, diz ele, irá produzir com o tempo uma forma de vírus aéreo fatal para os humanos.

Mims conta que quando Pianka terminou seus comentários a plateia formada de colegas cientistas e estudantes explodiu em um aplauso prolongado.

Durante a sessão de perguntas e respostas, a audiência deu risadas de aprovação quando Pianka ofereceu a gripe aviária como outro veículo para conseguir sua meta. Ela também sorriu quando ele sugeriu que era hora de esterilizar todo mundo na Terra.

“Que tipo de recepção você receberia se tivesse apresentado essas idéias para outro público que não nos representasse?” Perguntou um dos membros da platéia.

“Eu falo para convertidos!” Respondeu Pianka.

Mims disse que ele elogiou o estado policial na China que executa uma política de uma criança.

“Pessoas mais espertas têm menos crianças” Mims cita o que disse Pianka.

Prosseguindo a seção de perguntas e resposta, diz Mims “quase todos cientistas, professores e colegas estudantes colocaram-se a seus pés e aplaudiram vigorosamente o homem que efusivamente endossou a eliminação de 90 por cento da população humana. Alguns até o saudaram. Dúzias cercaram o professor ao final para dar-lhe parabéns e fazer perguntas”.

Mims relata que cinco horas depois, a Academia de Ciências do Texas presenteou Pianka com uma placa em reconhecimento por ter sido nomeado o Cientista Destacado do Texas de 2006.

“Quando o salão de banquete encheu com mais de 400 pessoas respondendo com aplausos entusiasmados, eu sai em protesto”, escreveu.

Para citar este texto:

"Cientistas saúdam desejo de holocausto"
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/index.php?secao=imprensa&subsecao=mundo&artigo=20060802〈=bra
Online, 02/08/2009 às 21:05h

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