segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Urbi et Orbi: Sobre a Cidade e o Mundo

DESMONTE DE DUNAS EM CUMBE, CEARÁ
Por

João Luís, de Cumbe.

Olá, Colegas ambientalistas,

Começaram os desmontes de dunas na praia de Cumbe para a implantação dos parques de energia eólica. É um verdadeiro massacre as dunas e da vegetação, sem falar da destruição dos Sítios Arqueológicos.
Tudo isso às claras, para quem quiser ver.
Estão trabalhando com cinco tratores de esteira desmontando e aplainando as dunas.
É isso se chama progresso, desenvolvimento!

(Nota do editor: O desmonte das dunas foi denunciado aos órgãos ambientais do Ceará. Nelas há um sítio arqueológico.)

ÍNDIOS DO CEARÁ FAZEM MANIFESTAÇÃO PARA PROVAREM QUE EXISTEM

Será dia 21, começando às 16h, da Praça José de Alencar para a Praça do Ferreira, em Fortaleza.
Querem mostrar que existem, em carne e osso, depois que autoridades colocaram em dúvida a existência de índios no Ceará. Especialmente em terras de praia, no município de Itapipoca, para onde está planejada a instalação de grandes empreendimentos imobiliários.

As lideranças indígenas ficarão hospedadas em Fortaleza, mas aqui vão os meios para contato com elas, por nação:

Tremembé, Itarema: João Venâncio, Escola Indígena (pedir pra chamar) 031 88 3667.2111
Luis Caboclo (celular do filho) (85 ou 88) 9967.0992
Raimundo Eudes (na Varjota onde tem a escola) 031 88 3667.1419 e-mail
eudes15@yahoo.com.br
Tapeba: Nailto (coordenador da COPICE) - res. 3342.1485 - 8766.4863
Weibe - 8851.1380
Dourado - 8881.6672
Pitaguary: Rosinha (COPICE) - 3481.7009 - 3287.5381
Munguba - Ana Clécia - 3345.1299 - 9187.8202
Anacé: João Batista - 8881.6671; Júnior - 8800.6160

Das entidades apoiadoras: Kelanny, Centro de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos da Arquidiocese de Fortaleza, <cdepdh@cdepdh.org.br> 8815.3326

Instituto Terramar: Soraya Vanini Tupinambá <vanini@terramar.org.br>


Para refletir:

“Quando os povos se unirem como irmãos, as algemas do mal serão quebradas”.
(De uma música. Autor desconhecido.)

“Não sou nada, nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo”.
Pessoa, Álvaro de Campos.

“O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive e, não tendo ação em si mesmo, move os ânimos, e causa grandes efeitos”.
Pe. Antonio Vieira, Sermão de N. Sra. da Penha da França, História do Futuro.

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